Blog dedicado ao Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense

Com o Grêmio, onde o Grêmio estiver

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

3 pontos. E só.

Não assisti ao jogo de ontem, contra o Avaí. Até porque não passou em canal nenhum. Mas, pelos comentários, percebi que o Grêmio fez o que terá que fazer até o fim do ano: jogadas burocráticas em uma partida chata, mas que renderam três pontos e que nos afastam mais um pouco da zona de rebaixamento. Novamente, os heróis que nos salvaram da derrota foram os laterais, em especial, Mário Fernandes, que hoje deu um chega pra lá na selebaba.

Que foto estranha...

O próximo jogo será em casa, contra o Cruzeiro, que estreará técnico novo, o ex-Ceará Vagner Mancini. Mudança de comandante costuma deixar os jogadores mais ligados, querendo mostrar serviço. É bom o Grêmio se cuidar, para não repetir o resultado lamentável da partida contra o Botafogo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Quinta-feira 13


O primeiro tempo de Grêmio e Botafogo foi marcado pela superioridade gremista frente à equipe carioca. Ao final dos 45 minutos iniciais, o Tricolor havia chutado a gol mais de dez vezes, enquanto o alvi-negro, apenas uma. O time de Caio Júnior estava tímido, mesmo tendo começado a partida se impondo sobre os donos da casa, que se comportavam como dóceis visitantes. Loco Abreu e seus companheiros chegaram ameaçadores ao Olímpico, mas logo a situação mudou, e a equipe foi dominada pelo Grêmio que, incompetente ao extremo na pequena área, não conseguia finalizar. Era um tal de chutão para lá, trombada para cá, um passe para ninguém e outro para o santo. Coisa feia de se ver.

O melhor lance do time gaúcho foi quando Jefferson espalmou uma bola que caiu fora da grande área, e Rochemback matou na veia. Um belo chute, de primeira, que morreu perto da trave esquerda do Botafogo. Muita correria, muitos passes absurdamente errados, nervosismo, e a dupla de fominhas Douglas e Escudero querendo resolver tudo sozinhos. Bruno Collaço, visado por times italianos míopes, cometeu erros de passe dignos de um perna-de-pau. Só podia dar errado.

No segundo tempo, o Botafogo, mesmo acuado e quase sem tentar o gol, acabou marcando, com o ex-gremista Loco Abreu. A bola passou por dois tricolores, que ficaram só olhando o atacante recebê-la e, sozinho, de cara para Victor, chutar para o fundo da rede. Morria ali a esperança de que o Grêmio conseguisse, pelo menos, um pontinho em casa.

Só aos 26 minutos da segunda etapa, Celso Roth fez substituições. Entraram Gilberto Silva, Brandão e Miralles, e nada mudou. Aliás, o Santos deve estar rindo à toa; enquanto o ex-gremista Borges é artilheiro do Brasileirão com 15 gols, o argentino esquenta o banco de reservas do Grêmio, e faz jus ao nome. Solo mira.
Há 16 anos o Grêmio não perdia para o Botafogo. Esta sina bendita acabou ontem, em um jogo morno, sonolento e irritante, que colocou a Estrela Solitária no terceiro lugar da tabela,  e manteve o Grêmio em 13º, muito longe da Libertadores. 13, o número de Loco Abreu. 13, número da sorte do botafoguense Zagallo. 13, o número do azar do torcedor gremista na noite de ontem, que torce para um time medíocre.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Grêmio x Botafogo: Jogo de Reencontros

Hoje, o Grêmio enfrenta o Botafogo no Olímpico, pela 25a rodada do Brasileirão. Seguem algumas imagens, mostrando a ligação entre os dois clubes.

Renato Gaúcho e Caio Júnior, em 1986 

Renato Gaúcho no Botafogo

Herrera no Grêmio, em 2009

Loco Abreu ao lado "daquele", em 1999

André Lima no Botafogo

Histórico:

Quem mais venceu?

15 vitórias ( 34% dos jogos)
14 vitórias ( 32% dos jogos)
     15 empates ( 34% dos jogos)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A "vorta" dos que não foram

Na próxima quinta-feira, o Grêmio enfrenta o Botafogo no Olímpico. Loco Abreu e Herrera, dois ex-tricolores, são as armas do time comandado pelo competente Caio Júnior (outro ex-atleta do Grêmio). O alvi-negro carioca tem também Jefferson, novo goleiro titular da seleção. Ok, ser titular da amarelinha já não tem o peso de antigamente, mas mostra como o cara é bom. Victor, que já foi considerado o melhor goleiro do país, este ano não tem feito jus à fama, falhando em lances fáceis.

"_ Ê, lasquêra! Tâmo de vorta, sô..."

O Grêmio terá a volta do zagueiro Rafael Marques para a partida. Nosso 'Jeca Tatu' chegou a ficar de fora do time, após a expulsão tola contra o Atlético Goianiense, e, coincidência ou não, na sua ausência o Grêmio só foi mal mesmo contra o líder Vasco. O atleta viu-se até na possibilidade de ser emprestado ao Sport, nesta temporada. Será que vale a pena mantê-lo no time, Celso Roth? Eu acho que não. Temos Mário Fernandes e Edcarlos, e Rodolfo está prestes a retornar de uma lesão. Não precisamos de Marques.

Tomara que o Grêmio mostre que a derrota massacrante, sofrida no último domingo, foi um deslize - assim como o 5 a 0 que o São Paulo levou do Timinho-Sem-Libertadores, o 5 a 0 que o Coxa aplicou no Botafogo, o outro 5 a 0 que o Coxa aplicou no Vasco e o 3 a 0 do Bahia sobre o Fluminense -, e não um divisor de águas, como o 4 a 1 do qual do Flamengo não se recuperou até hoje.



AVANTE, GRÊMIO!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Tabu está aí para ser prolongado


É, meus amigos sofredores, não foi dessa vez que o Grêmio quebrou o tabu. Pelo décimo-oitavo ano seguido, não vimos o Tricolor vencer em São Januário. Mas, convenhamos: não precisávamos perder de quatro, né? Pega mal... Desse jeito, ficamos parecendo flamenguistas.

O primeiro tempo até que foi bom, mesmo com os dois gols sofridos. Levamos o primeiro aos três minutos. Tudo bem, foi descuido. O segundo aconteceu em um lance muito bonito de Diego Souza, com a ajudinha de nossa zaga de olheiros. Pensei que reagiríamos no segundo tempo, mas aí, levamos mais um. Confesso não ter assistido ao quarto gol, pois saí da frente da TV, indignado. O povo da lateral, tão elogiado ultimamente, dormiu no ponto nessa partida.

Celso Roth fez substituições erradas, cobrou pouco, e ainda pediu para que o time "se segurasse", pois já não havia mais o que fazer. Isso, aos vinte minutos, e já com 4 gols de desvantagem. De matar...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tabu está aí para ser quebrado



O Grêmio não vence o Vasco em São Januário desde 1993. O tabu completa, então, a maioridade este ano.

A partida terminou em 4 a 2 para os visitantes, no dia 26 de setembro. O técnico era Luiz Felipe Scolari, que iniciava naquele ano uma fase dourada no Tricolor dos Pampas. Os gols foram marcados por Paulão, Caio, Gilson e Fabinho. Detalhe: Dorival Júnior, hoje técnico "DoRival" (gostou do trocadilho?) era meio-campista do Grêmio, naquele ano.

Segue um vídeo da conquista do Supercampeonato Brasileiro de 1990, em que o Grêmio derrotou o Vasco e levantou a taça.



Amanhã, o Tricolor tem condições de acabar com esta sina. Celso Roth, que não deixou muitos amigos na colina desde que abandonou o clube no ano passado, terá o time completo à disposição para a partida, que começa às 18 horas, e terá transmissão do SporTV.


Fontes: Futpédia e Página do 'Terceiro Tempo'.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Gremista, Graças a Deus!

Uma homenagem aos 108 anos do Grêmio



Meu pai é colorado. Sim, esta é a dura realidade. Mas, em 25 de janeiro de 1983, - ano emblemático - este que vos fala estava nascendo, na cidade de Caxias do Sul, e meu pai estava em Curitiba, dando início a um negócio próprio. Foi aí que meu padrinho, gremista fanático, viu a oportunidade de salvar seu afilhado da terrível sina vermelha. Não teve dúvida: já no berçário, vestiu-me com o manto tricolor! Sim, meus amigos, posso dizer que sou gremista de nascença, literalmente. Obrigado, tio Pedro!


Desde então, mesmo ouvindo muito sobre o "grande Falcão, maior volante de todos os tempos", de "Figueroa, que zagueiro!" e de tantos outros ídolos de nosso rival, os feitos do Grêmio foram (e sempre serão) insuperáveis. O que dizer, ao lembrar da conquista da América em 1995? E do Brasileirão de 1996? E a Copa do Brasil, em 1997? E a mesma Copa do Brasil, em 2001? E, mais que tudo, como colocar em palavras o que sinto, ao assistir a gravação do jogo entre Grêmio e Hamburgo, quando o Tricolor conquistou o mundo? Tenho até o LP (sim, um compacto!) daquela partida, com a narração do jogo. Vencer um Barcelona fajuto, com gol cagado de um tal Gabiru, é piada. Mas vencer o forte Hamburgo, com dois gols magistrais do ídolo Renato Portaluppi? Só o Grêmio fez.



Nesses dez últimos anos, o sofrimento foi grande, mas a emoção também. Mesmo com a queda, em 2004, vi meu Grêmio se recuperar várias vezes, chegando a disputar o Brasileirão e a Libertadores, "nossa prenda". Sim, fui forçado a assistir também ao sucesso do rival. Mas tenho a esperança de que, em breve, o cenário mude a nosso favor. Que possamos massacrar no Brasil e lá fora, como fazíamos antes. Que não tenhamos que rezar por um milagre, a cada mudança de turno do Brasileirão. Que o Grêmio seja forte, independente de quem esteja na presidência do clube. Que aqueles que tiverem a honra de usar a camisa tricolor entendam a grande oportunidade que lhes é conferida, e que devem sempre entrar em campo para jogar a partida de suas vidas.

Pois este não é apenas mais um entre tantos clubes de futebol. É muito mais, É o orgulho de uma nação, a Nação Tricolor, a mais apaixonada das torcidas. Aquela que está ao lado do Grêmio, e que irá até a pé, para o que der e vier, E que certamente estará com o Grêmio, onde o Grêmio estiver.


PARABÉNS, GRÊMIO. PARABÉNS, GREMISTA.


#GRÊMIO108ANOS

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

108 Anos de Glória

Nada pode ser maior*



        A história já colocava o clube entre os grandes, mas foi nos anos 80 o momento em que o Grêmio definitivamente selou seu nome entre os maiores do Brasil e do mundo. Uma das fases mais vitoriosas de sua vida esportiva começou com a primeira grande conquista nacional, o Campeonato Brasileiro de 1981, derrotando o poderoso São Paulo em sua casa, com um golaço de Baltazar, o “Artilheiro de Deus”.


        Em 1983, o Tricolor trilhou os caminhos tortuosos da América em busca de sua consagração internacional. Entre os adversários batidos na disputa da Taça Libertadores estava o Flamengo de Zico, Bi-campeão brasileiro. Mas foi contra os argentinos do Estudiantes que sua alma castelhana e guerreira marcou história. O Grêmio encarou a sangrenta “Batalha de La Plata”, e, correndo risco de morte numa verdadeira guerra contra jogadores, policiais e torcedores, garantiu o empate na casa adversária e a passagem para as finais.
        O último a ser batido era o Penharol, que trazia os títulos de Campeão da América e do Mundo em 1982. Em Montevidéu, um empate manteve as chances iguais para a final. Em Porto Alegre, saiu em vantagem no primeiro tempo, mas cedeu o empate no segundo. Os uruguaios já ameaçavam a virada quando, Renato Portallupi, em um lance genial levantou a bola com um balãozinho em direção à área, para César cabecear para as redes. Enquanto o Olímpico estremecia, El capitán Tricolor, o uruguaio De León, levantou a taça banhado em sangue, como um guerrilheiro.
        Depois da grande festa, o Grêmio passou a se preparar para o jogo mais importante de sua história. No final do ano, o adversário seria o Hamburgo, em Tóquio. O Campeão Europeu, que havia vencido a grande Juventus do craque Platini, era base da Seleção Alemã, Bicampeão do país e chegou arrogante a Tóquio, com pose de favorito.
        O jogo começou tenso, com muitos erros nos passes, e o gramado seco dificultava o toque de bola, da maior qualidade técnica gremista. Aos 37 minutos, Renato recebeu a bola na direita, driblou a marcação e chutou cruzado, marcando um golaço. Dali até o fim do tempo regulamentar o nervosismo e a tensão aumentavam. E foi a 5 min. do fim, no único momento que Renato esteve fora (com câimbras), que Schröeder, seu marcador, foi ao ataque e numa bola levantada na área, conseguiu empurrar para as redes. Eram 40 minutos do segundo tempo. Mas logo aos 3 minutos da prorrogação, novamente brilhou a estrela de Renato (que se tornava ali o maior ídolo da história do clube). Ele recebeu na área cruzamento vindo da esquerda, dominou com o pé direito, driblou a marcação e chutou com a outra perna, no canto do goleiro Stein. Grêmio 2x1, Grêmio Campeão Mundial! A Terra era azul!


        No caminho de volta, ainda houve fôlego para conquistar a Copa Los Angeles, nos EUA, sobre o América do México. A chegada do Grêmio a Porto Alegre inaugurou a comemoração de títulos em caminhão de bombeiro. Os jogadores foram transportados até o Estádio Olímpico, o ponto de encontro. As ruas de Porto Alegre foram palco da festa da maior conquista de um clube gaúcho. Nada pode ser maior!
        Ainda naquela década, o Tricolor venceu alguns dos mais prestigiados torneios internacionais na Europa, e garantiu seu segundo Hexacampeonato Gaúcho, numa sequência iniciada em 1985. A década dourada encerrou com chave de ouro, com a conquista invicta da 1ª Copa do Brasil, em 1989, e do Supercampeonato Brasileiro, em 1990, onde superou o Campeão Brasileiro, Vasco da Gama.





* fonte: www.gremio.net

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Um histórico a zelar



Amigos tricolores, segue o histórico dos jogos entre Grêmio e Vasco, de 1967 até 2011, segundo o Futpédia. Pelo que se vê, o Grêmio está bem à frente na contagem, rotina que esperamos ser honrada no próximo sábado (17), em São Januário, às 18 horas. 

Quem mais venceu?

21 vitórias ( 42% dos jogos)
21
16 vitórias ( 32% dos jogos)
 
13 empates ( 26% dos jogos)
59 gols ( media de 1.18 por jogo)
 
O Vasco da Gama está em um ano excelente; venceu a Copa do Brasil, e está em segundo lugar na tabela do Brasileirão. O que provavelmente está atrapalhando a sequência de bons resultados, ultimamente, é a ausência do técnico Ricardo Gomes, que sofreu um AVC em 28 de agosto. Mesmo assim, o time comandado pelo interino Cristóvão Borges merece atenção, principalmente porque o Tricolor não terá a força da maioria da torcida na arquibancada.
Pelo menos, teremos a presença de Mário Fernandes, que servirá à seleção como titular contra a Argentina, amanhã, assim como Victor, terceiro goleiro.
 
 
 
 
AVANTE, GRÊMIO!
 
Imagem: pitacogremista.wordpress.com

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CAU-TE-LA (Mas eu acredito!)



Deu gosto ver o Grêmio jogar ontem. Entrou em campo com garra, buscando o resultado, e o melhor, entrou como um time. Se o São Paulo, que eu considero um time para brigar por Libertadores, teve nos valores individuais seu trunfo, o Tricolor dos Pampas conseguiu superá-lo porque foi eficiente como grupo.
Parabéns a Celso Roth, que vem fazendo um bom trabalho, especialmente no que diz respeito à união do elenco. Parabéns, também, aos recém-chegados Edcarlos, Brandão e Julio Cesar, que vestiram a camisa do Imortal e a estão honrando em campo. Parabéns a Mário Fernandes, pelo excelente jogo que fez ontem (mereceu de mim a nota 9, no formulário da Juliana, no blog do torcedor gremista do GE). Victor mostrou-se seguro, e Douglas estava atento aos lances da partida. Um bom jogo, brigado, suado, no qual o Grêmio soube se impor, diante de um adversário difícil de ser batido.

Heber Roberto Lopes, como sempre, proporcionou lances bizarros de arbitragem, como o cartão por simulação conferido a Marquinhos, quando este sofreu falta clara, próximo à grande área são-paulina. Adilson Batista, nosso "Capitão América" de 1995, está reclamando até agora sobre um gol anulado, entre outras coisas que ele considera falhas do juiz. (Nota: realmente aconteceu uma falta de ataque antes do gol, portanto, desta vez, Lopes acertou). Ambas as equipes foram prejudicadas pelo seguidor da escola Margarida de apito espalhafatoso. Já virou rotina.

O próximo desafio será o Vasco, vice-líder do Brasileirão, no Rio de Janeiro. Se o Tricolor jogar como jogou em casa, poderemos chegar ao próximo fim de semana entre os dez primeiros. Para isso, precisaremos colocar em prática o termo que nosso técnico mais preza: CAU-TE-LA.




AVANTE, GRÊMIO! RUMO AO TOPO!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Hora da Arrancada!


Domingo enfrentaremos o São Paulo. Apesar de jogarmos em casa, espero ver um Grêmio atento, objetivo, firme. Um time que ataque muito, mas sem dar chance para o contra-ataque. Ou seja, meio de campo tomado e zagueiros espertos para anular Dagoberto, Rivaldo, Lucas, Casemiro e quem mais vier.

A tarefa não é fácil, e se na segunda eu tiver que postar um texto sobre nossa derrota, que pelo menos eu tenha coisas boas a falar do Tricolor gaúcho. Coisas como "perdemos para um grande adversário", "saímos de cabeça erguida", "o Grêmio jogou muito, mas o São Paulo jogou mais ainda". E não "se nossa zaga não fosse uma mãe", "o que houve com fulano?", e outras frases conhecidas do torcedor gremista.

Mas, se vencermos (e temos condições para isso), aí sim, acho que poderemos ver o Brasileirão com esperança. O Vasco, nosso adversário na 24a rodada, já está na Libertadores, por ter sido campeão da Copa do Brasil. O cruz-maltino está em terceiro na tabela, e tudo indica que permanecerá entre os quatro primeiros até o  fim do torneio. Ou seja, sobra uma vaga a ser preenchida pelo quinto colocado, caso um time brasileiro não vença a Sulamericana.

Será que é pedir muito, que o Grêmio chegue em quinto? Penso que não.




AVANTE, GRÊMIO!

Homens-Elástico



Apesar de Douglas ter sido acometido pela "síndrome de Elano", nosso meia deu um elástico que entra para o hall de seus melhores momentos no Grêmio. E, quando seus cruzamentos chegavam perto do gol do Bahia, Brandão e Escudero estavam sempre a postos para tentar algo. Escudero, inclusive, marcou um golaço, de fora da grande área, para deixar o Tricolor gaúcho em vantagem. Mas quem realmente salvou a pátria foi Victor, nosso outro homem-elástico da noite. Assim como André Lima no jogo contra o Atlético-PR, o goleiro despertou e voltou a ser aquela muralha que todos conhecemos. 
Se mantiver o ritmo, o Grêmio pode ir longe neste Brasileirão. O próximo confronto será em casa, contra o São Paulo, que está em boa fase.

AVANTE, GRÊMIO!


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Até que enfim, nós iremos

Na avaliação de Celso Roth, o Grêmio jogou menos do que poderia. Apesar do resultado - 4 a 0 , com direito a três gols de André Lima, e outro dele com Escudero -, nosso técnico está certo. É possível e necessário exigir mais deste time, especialmente quando joga em casa.
O adversário foi o Atlético-PR, penúltimo colocado na tabela. Um time desestruturado, que acaba de trocar de técnico pela sexta vez em nove meses, e que não tem ataque nem defesa para reagir; ou seja, o Grêmio poderia ter feito muito melhor, não em termos de gols, mas de postura em campo. Deveria ter sido mais agressivo, imposto seu ritmo com mais vontade, e mais velocidade.
Lima foi contemplado com mais um cartão amarelo, e está fora do jogo contra o Bahia. Será que Roth vai, finalmente, dar uma chance a Miralles? Tomara que sim, e que o argentino a aproveite melhor do que fez contra o Atlético-GO, quando correu, correu, mas não chegou a lugar algum.

AVANTE, GRÊMIO!

"Bom dia, galera. Sentiram minha falta?"

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

"Alô? É da polícia? Fui assaltado!"




O Grêmio foi roubado, ontem, no jogo contra o Corinthians, em São Paulo. E não falo do pênalti mal marcado a favor dos gambás. Falo do que aconteceu no segundo tempo, quando o gandula, por três vezes, jogou duas bolas em campo, para que o árbitro fosse obrigado a interromper a partida de tempos em tempos. Mas por que ele fez isso?
Ora, porque o Timinho estava pior que o Grêmio, naquele momento, e precisava segurar o resultado. Como não conseguiria fazê-lo dentro das quatro linhas, apelou para a sacanagem. Coisa de time de várzea, como disse Celso Roth, na beira do gramado. E com toda a razão.
O Corinthians (conhecido como 'Clube Paulista Sem Estádio nem Libertadores') não merece ser campeão brasileiro. Um time que faz uso de artimanhas para vencer não pode ser considerado o melhor do país.
Depois dessa, Tite não tem moral para falar em 'campeonato sujo'. O time que ele comanda é o maior beneficiado com esta sujeira toda.