Blog dedicado ao Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense

Com o Grêmio, onde o Grêmio estiver

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Até a próxima, Roth. Espero que demore a voltar.



Celso Roth anunciou hoje que está de saída do Grêmio, pela quarta vez. Ele cumprirá o contrato até 31 de dezembro, e sua última partida será o GRE-nal de domingo. Devido à "pressões externas" (leia-se 'a torcida'), o técnico-bombeiro da dupla ficará alguns meses afastado das equipes rivais. Ainda não se sabe o que o futuro reserva a ele, mas uma coisa é certa: cedo ou tarde, Roth estará de volta para comandar Grêmio ou Inter. Espero, apenas, que demore a ver o retorno do treinador das horas difíceis ao Tricolor, porque quando ele chega, é sinal de que estamos afundando em alguma competição. É como uma herpes: quando a imunidade fica baixa, ela aparece. Às vezes, tem até um desempenho razoável, mas é preciso cautela, como o próprio diz, pois seu prazo de validade é de apenas três meses. Caso seja contratado antes deste período, as chances de inércia são grandes.

Há boatos de que o nome mais forte para substituí-lo em 2012 é Caio Júnior, que fez um bom trabalho no Botafogo este ano, e foi injustamente demitido, após um série de derrotas e empates, que deixou o alvi-negro em nono lugar na tabela. Por que "injusto"? Porque a culpa, a meu ver, não foi só dele. O time do Botafogo, em determinado momento, esqueceu como se joga. Foi preguiçoso, e deixou escapar a chance de disputar o título. Da mesma forma, a culpa pelo medíocre desempenho gremista deste ano não deve ser atribuída só a Renato, Julinho ou a Roth; nossos "craques" não fizeram sua parte. Para se ter uma ideia, Victor, um dos melhores goleiros do país, cometeu erros de defesa em TODAS as partidas do Brasileirão. Se não tivermos um time bom de verdade em 2012, não adiantará nada trocar o treinador.

É claro que Roth tem sua parcela de responsabilidade. O caso Miralles serve de exemplo: o jogador, vindo do Colo Colo, foi contratado depois do Grêmio ser eliminado da Libertadores. Era uma promessa de artilharia para nós, mas estranhamente, o argentino não saía do banco de reservas. O que teria acontecido? Ora, havia se desentendido com Celso Roth! O treinador não foi com a cara do atacante, e preferiu deixá-lo mofando no banco a esquecer o orgulho. Resultado: Miralles perdeu ritmo de jogo, e só conseguiu fazer bonito contra o Flamengo, ao marcar um golaço que lembrou seus bons momentos no Chile.

Por essas e outras, Roth, espero não vê-lo tão cedo no Grêmio. Mas, se isso acontecer, venha com mais humildade, e tente esticar teu prazo de validade, senão nunca deixarás de ser um "bombeiro" indesejável. 


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Lá vâmo nóis travêis...

Imagem: insanus.org

No próximo domingo, termina o Brasileirão 2011. E, no nosso caso, já vai tarde. O derradeiro jogo será contra o Inter, no Beira-Esgoto. As coloridas ainda têm esperanças de ir à Libertadores, e para isso, terão que nos vencer, e torcer por resultados negativos de Flamengo, Coritiba e Figueirense. Dos três, o que mais tem chance de perder é o time de R4x2, pois o Vasco certamente irá com tudo para garantir três pontos, o que os deixaria dependentes só do Palmeiras para levantar a taça pela quinta vez.

Sobre o Coxa e o Figueira: se dependesse deste blogueiro tricolor, ambos iriam para a Libertadores. Tanto um quanto o outro merece, pela incrível campanha que fizeram durante o ano. O time paranaense pode até comemorar em dobro, no domingo, pois se vencer, o Atlético estará rebaixado, pela primeira vez desde seu acesso. Eu, que moro em Curitiba, já estou com medo do que pode acontecer depois dessa partida. Tomara que ambas as torcidas tenham cérebro suficiente para não fazer besteira. Quanto ao Figueirense, seria uma pena se a equipe de Jorginho não levasse nada deste certame, pois foi guerreira, e só vacilou nesta última rodada, em que podia ter vencido o Timinho e ficado mais tranquila, no G-5. Mas, paciência. Quem sabe o que o futuro reserva?

Quanto a nós, resta o indigno prêmio de consolação, que é derrotar o Inter duas vezes no Brasileirão, e ficar com uma vaguinha na Sulamericana do ano que vem. Muito pouco? Olha, para a quantidade de asneiras que o Grêmio fez em 2011, é até justo. Mas que não continue assim em 2012, porque senão, a coisa vai ficar feia. Entendeu, senhor Odone?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Grêmio x Atlético-GO

O Tricolor enfrenta, neste domingo, o Atlético-GO, pela penúltima rodada do Brasileirão. Já não nos resta mais nada neste campeonato, a não ser chegar bem para a partida derradeira, contra o Inter. Já o Dragão ainda luta para ficar pelo menos na Sulamericana. É um time "chato", que já nos venceu este ano, e que também já humilhou o Flameygo, o São Paulo, e empatou com o vice-líder Vasco. Apesar das últimas quatro derrotas, é uma equipe que merece atenção.


                                                    Grêmio 2 x 0 Atlético-GO (2010)

                                                        Grêmio 4 x 2 Atlético-GO (1986)

Sem comentários...


                                                  Foto: Diego Guichard / GLOBOESPORTE.COM


Foto: Zero Hora (divulgação)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Objetivo: Libertadores 2013

— O que mais me motivou a vir para o Grêmio é formar um time competitivo para ganhar a Libertadores daqui a um ano e meio. É um objetivo e é um sonho meu, pessoal. Lógico que teremos que conquistar um título de expressão ano que vem para poder jogar a Libertadores em 2013. Conto os segundos para ver a Geral e a avalanche descerem para comemorar — comentou [Kleber].

                                                                        - trecho da coletiva na Arena. (Zero Hora).

Foto: Isadora Neumann (Zero Hora)


Assim espero, Kleber! Tomara mesmo que honre o salário de R$ 500.000,00 reais e que ajude o Grêmio a ganhar títulos, a partir do ano que vem.

Seja bem-vindo, Gladiador!

O Gladiador chegou! E agora?

fonte: imortaltricolor-diego.blogspot.com

Kleber será apresentado pelo Grêmio hoje, às 17:30h, em um palco montado nas obras da Arena. Muita gente diz que isso evidencia o que a contratação do centroavante é de verdade: marketing de Paulo Odone. Não deixa de ser, mas isso não é ruim.


Primeiro: Kleber não chega ao Tricolor para só fazer propaganda. Ele tem um histórico recente de confusões do qual se desfazer, e penso que ser o principal nome do Grêmio em 2012 (é assim que ele está sendo tratado, mesmo com o interesse do clube em trazer Vagner Love) seja uma baita chance para sua "recuperação". Não se pode afirmar nada com certeza em se tratando de contratações, mas acho que ele não irá desperdiçar uma oportunidade dessas. Apesar de não concordar com o peso exagerado que estão colocando nos ombros do cara - notícias sobre cada passo do jogador em Porto Alegre, festa para recebê-lo, etc, como se Messi estivesse chegando ao Grêmio - acho bom que o clube tenha finalmente contratado alguém visado no mercado nacional.

                                                                 fonte: gremio.net

Segundo: as críticas ao fato de que a apresentação acontecerá nas obras da Arena, e não no Olímpico (local de acesso mais fácil, ao qual muito mais gremistas poderiam estar presentes) são exageradas. Acho errada a postura de nosso presidente, que coloca a construção do novo estádio acima da boa renovação do elenco, mas é preciso, sim, promover a Arena desde já. O Grêmio terá, em 2013, o mais moderno estádio da América Latina. Isso tem que ser explorado, pois mostra que o clube está crescendo. O que não pode mais acontecer é gastarmos um ano inteiro voltados a assuntos extra-campo, como este, e não prestarmos atenção ao desempenho do time nas competições que disputa. Já disse antes, e repito; de nada adiantará termos um excelente estádio, se for para jogar contra o Asa de Arapiraca (com todo respeito ao Asa).

Terceiro: Kleber tem que ser apenas a primeira contratação de peso. Não me refiro a nomes, mas a qualidade comprovada. Não nego que é bom saber que o Grêmio pode trazer gente disputada, mas às vezes, os melhores jogadores se revelam no Imortal. Foi assim com os brilhantes Paulo Nunes e Jardel, nos anos noventa. Rejeitados no Flamengo e no Vasco, respectivamente, os atacantes da "Era Scolari" fizeram do Grêmio o melhor ataque do Brasileirão de 1996, já tendo conquistado a Libertadores de 1995. Ou seja, imagem não vence jogo. Os dirigentes gremistas precisam, sim, ter nomes de peso no elenco, mas devem também tirar as bundas de suas cadeiras e rodar o país e até nossos vizinhos em busca de jovens que tenham muito talento. Não apenas raça, mas talento de verdade.

Que a chegada de Kleber seja o estopim de uma revolução no Grêmio.


Times ganham ‘forcinha’ indecente (por José Ilan)

Segue um texto escrito pelo jornalista do Globoesporte.com, José Ilan, em sua coluna Ilan House.



 "A duas rodadas do fim do campeonato, o STJD adia três julgamentos de réus já condenados.
São os casos de Abel Braga (Fluminense), Renato Abreu (Flamengo) e Emerson Sheik (Corinthians). Depois das sentenças inciais, os clubes entraram com recursos e continuaram usando os mesmos por várias rodadas.
Já estava de bom tamanho? Qual nada. É provável que só cumpram as
penas no ano que vem. Isso se não derem um jeito de fazê-lo durante as férias e o Natal, claro…
Seriam mantidas as condenações no segundo julgamento? Não sei. Poderiam ser aumentadas, diminuídas, até tornarem-se absolvições.
Mas obviamente os pedidos de adiamento – nos três casos – não se baseiam em motivos justos e consistentes. Trata-se apenas de um artifício torpe para não perder figuras importantes na hora da decisão. Alegar que a lei permite e há brechas jurídicas é ignorar sumariamente um mínimo de fair play e ética esportiva, outra vez jogados na lama.
E não, o caso do Vasco, que perdeu um mando de campo e acaba de conseguir efeito suspensivo, não é igual, pelo menos por enquanto. O clube usa o mesmo artifício que permitiu que os três nomes citados não tenham, até agora, cumprido as sentenças. Mas o Vasco (ainda) não teve julgamento adiado.
Ao acatar a mudança de data, o STJD além de ser condescendente com a manobra, prejudica a todos os outros envolvidos na disputa. Na prática, o Tribunal obstrui a justiça, em vez de fazê-la.
Torcedores que não conseguem enxergar dois palmos acima de clubismos e celebram a “esperteza”, já podem se envergonhar no espelho e provavelmente se orgulhar dos políticos que têm.
Futebol deveria ser jogo limpo e jogado só dentro de campo.
Pode parecer clichê, mas no Brasil tem outro nome:
Utopia."

                                                                        José Ilan escreve para o Globoesporte.com. desde 2008.

Bola de Cristal

Infelizmente, o que mais tem no Grêmio é odonista, o que quer dizer que ele deve ficar pelo menos por mais uma gestão. Com ele no Grêmio, dificilmente teremos um treinador bom de verdade, pois os bons treinadores (como Muricy Ramalho, Felipão, Ricardo Gomes) vivem às broncas com diretorias incompetentes. Os diretores do Palmeiras só mantêm Felipão porque não têm força (nem argumentos) para rebater as constantes reclamações do técnico. Muricy não aguentou ficar no Fluminense (e saiu do São Paulo) por não concordar com os rumos que o clube tomava. E me digam que técnico concordaria com a bagunça que o Grêmio se tornou nos últimos anos? Só alguém preocupado em garantir o salário. Um técnico que se preze quer algo mais; quer conquistar coisas para o clube. Quer vencer ou vencer. Esta garra eu só vi em duas pessoas nos últimos dez anos: Marcelo Rospide (2009) e Renato Gaúcho (só em 2010).

Celso Roth não é o pior técnico que poderíamos ter. Mas está longe de ser o ideal, ainda mais em um momento no qual precisamos de renovação total. Falo de caras como Marcelo Oliveira (Coritiba), Ricardo Gomes (Vasco), Jorginho (Portuguesa), Abel Braga (Fluminense), Caio Jr. (que fez um belo trabalho no Botafogo, e foi pateticamente demitido a três rodadas do fim). São caras que dão o sangue pelo time. Você vê, nas entrevistas deles após uma derrota, que ficam realmente tristes e envergonhados, e até putos da cara, quando isso acontece. Isso porque tomam para si a responsabilidade pelo desempenho do time em campo. Roth não faz isso. Quando perde (e acontece muito), faz sempre cara de “fazer o quê? Isso acontece, gente”. Entendem o que quero dizer? Falta brios, falta coragem, falta garra. E isso tudo falta não só a ele, mas ao Grêmio enquanto instituição.

Temos hoje uma direção perdida e covarde, que não sabe (ou não quer) mudar a situação. Quer apenas escrever seu nome na história como a gestão em que foi erguida a Arena. Tudo bem, é bom ter um estádio moderno, mas e o time? E a sala de troféus, que está lá, pegando poeira? E o torcedor, que não tem mais esperanças de ver seu time ser campeão em nenhum torneio?

Eu já estou me preparando para, mais uma vez, ver o Grêmio não ser campeão gaúcho, pagar mico no início do Brasileirão, mudar de técnico, rezar por um milagre na mudança de turno, tentar uma vaga na Libertadores e morrer na praia outra vez. Pois esta tem sido a escrita gremista na última década. Já não passou da hora de mudarmos isso?

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Chega logo, 2012...

                                               Foto: Mauro Vieira / Agência RBS

O que dizer de um time que perde em casa por 3 a 1? Tudo bem que o Grêmio já não disputa nada neste campeonato, e que mesmo derrotado - e com a inesperada vitória do Palmeiras sobre o Bahia - segue em 11o na tabela. Mas o triste espetáculo proporcionado pelo tricolor (com 't' minúsculo) neste sábado mostrou que não falta apenas habilidade ou raça ao time; falta também orgulho. Para os jogadores do atual elenco, tanto faz terminar a competição em nono ou em décimo-segundo. Eles não entendem que o torcedor precisa sair do estádio vibrando com a vitória de seu time, ainda que ela já não decida coisa alguma em termos de título, ou de disputa por uma vaga para um torneio importante. É orgulho de torcedor. E é este orgulho que faz o torcedor encher o estádio mesmo em jogos como Grêmio e Lajeadense. É este orgulho que faz um sócio pagar em dia sua mensalidade. É este orgulho que faz um gremista acreditar em milagres, como fez no ano passado, quando saímos do décimo-oitavo para o quarto lugar, em uma das mais incríveis reações do Brasileirão.

Mas para André Lima, Rafael Marques (que fez outra das suas, dando um pênalti de graça para o time do Ceará) e companhia, isso não importa. Sempre haverá quem se contente com um "fizemos o possível", após o jogo. Sempre haverá quem culpe só a direção, o treinador, o juiz. Estes podem ter sua parcela de responsabilidade pela má fase, mas quando um jogador decide que não sairá derrotado sem luta, ele consegue pelo menos alguns lances de resistência em campo. Mas nem isso tivemos no Grêmio, em 2011.

Estou com medo de não ver o Imortal (cada vez mais mortal) disputar sequer a Sulamericana em 2012. Se Palmeiras, Atlético-GO ou Atlético-MG vencerem as duas últimas partidas, e o Grêmio perder ambas, isso pode acontecer. Do jeito que vão as coisas, não seria nenhum absurdo imaginar tão patético cenário.

11
Grêmio............................
47
pontos
12
Palmeiras.........................
46
pontos
13
Atlético-GO....................
44
pontos
14
Atlético-MG....................
42
pontos
15
Bahia...............................
42


ACORDA, GRÊMIO!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

"É teste pra cardíaco, amigo!"



Eu acompanhava a partida entre Palmeiras e Vasco (nos canais pagos que eu assino não passou o jogo do Grêmio) para saber como estava a 35a rodada, especialmente como estava lá no Rio. Não muito empolgado, já que nossa única meta agora é não sair da zona de classificação para a Sulamericana, mas ainda assim atento aos resultados, enquanto trabalhava na mesa da sala. Fiquei surpreso ao ver que o jogo estava 2 a 2, e que o Grêmio havia saído na frente. Não esperava entrega dos jogadores, principalmente por discordar da escalação de Roth, que colocou em campo Lúcio e Gabriel, deixando Miralles no banco outra vez. E não é que os caras jogaram?

O Fluminense (ou melhor, Fred) fez o terceiro gol. O Grêmio empatou. Depois, virou, em questão de minutos. Mal deu tempo para respirar. Que resultado fantástico, pensei. Um time sem a menor responsabilidade de vencer, ganhando na casa do adversário, e com emoção! Talvez, este tenha sido o motivo: a falta de pressão. Mas aí o novo vice-artilheiro do Brasileirão fez o quarto gol carioca, e achei que mesmo o empate seria um grande resultado para nós.

Porém, não contava com a arbitragem de Francisco C. Nascimento (guarde este nome). O juiz não marcou a falta cometida por Leandro Euzébio, que invalidaria o quinto gol do Fluminense (de novo, Fred), e ainda explusou Brandão. E, após o terceiro gol carioca, abriu um sorriso e cumprimentou discretamente os jogadores do Fluminense. Estranho, não? Nossa noite emocionante ficou manchada, graças aos erros do árbitro. Mesmo assim, foi um jogo para corações fortes, que lembrou outro 5 x 4, o do Flameygo sobre o Santos. Ontem, é claro, não havia um Neymar em campo para arrancar aplausos até do adversário. Mas acho que os quatro gols de Fred merecem uma menção honrosa.

O Fluminense está, agora, firme no terceiro lugar, muito perto do Vasco, que ontem vacilou, empatando com o péssimo Palmeiras. O Timinho, infelizmente, venceu o Ceará, mesmo jogando pior, e abriu dois pontos para o Gigante da Colina. Resta saber como será Figueirense e Flameygo, hoje à noite, para definir quem dormirá na quarta colocação (torço muito pelo time de Floripa, que merece ir à Libertadores).

No mais, continuamos em 11o, quatro pontos à frente do Palmeiras e cinco à frente do Atlético-GO, que hoje enfrenta o Santos. Ou seja, dificilmente mudaremos de lugar até o fim do certame. O que é bom, para um time medíocre com uns poucos momentos de inspiração.




quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fluminense x Grêmio



Hoje à noite, o Grêmio vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Fluminense, equipe de melhor desempenho do segundo turno, sem grandes pretensões. Se vencer, fica mais tranquilo na luta por uma vaga na Sulamericana do ano que vem. Mas, se perder, ainda tem três partidas para fazer isso. Ou seja, acho que será presa fácil para o Tricolor carioca.

Celso Roth, mais uma vez, iniciará o jogo com Miralles no banco. Se houvesse o clime de mata-mata entre as duas equipes, eu até perderia algum tempo xingando-o de burro, mas quer saber? Para uma partida mais insossa que a última, na qual empatamos com o Palmeiras em casa, seria gastar saliva à toa.

A provável escalação será a seguinte: Victor; Mário Fernandes, Gilberto Silva, Rafael Marques e Gabriel; Fernando, Adilson, Douglas, Marquinhos e Lúcio; Brandão.

Ou seja, Roth usará Gabriel na lateral, mesmo na péssima fase em que se encontra o jogador, e também Rafael Marques e Lúcio, cujas atuações este ano estão entre as piores do campeonato. Isso mostra que, além de não aprender com seus erros, o treinador dos desesperados também já se entregou no Brasileirão.

Chega logo, 2012...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Kleber é do Grêmio

                                                                     Foto: Ari Ferreira

"Em entrevista à Rádio Gaúcha no fim da tarde desta terça-feira, o centroavante Kleber confirmou ter aceitado a proposta apresentada pelo Grêmio. O clube gaúcho já havia se acertado com o Palmeiras, a quem entregará aproximadamente R$ 5 milhões por 50% dos direitos econômicos - e pelo direito federativo - do jogador."

                                                                                  - do globoesporte.com



O centroavante Kleber, ex-Palmeiras, deve ser anunciado amanhã como o primeiro grande reforço do elenco gremista para a próxima temporada. Foi assinado um pré-acordo entre o atleta e o Tricolor, que prevê um contrato de cinco anos, a partir de 2012. Para firmar o acordo, o Cruzeiro, dono de 50% do passe de Kleber, ficará com o lateral-esquerdo Gilson, emprestado pelo Grêmio ao América-MG.

O jogador é raçudo, e pode ser uma solução para nosso improdutivo ataque. Mas é também assíduo em episódios polêmicos, como brigas em campo e fora dele. Isso sem falar que, com Kleber no time, fica impossível trazer o técnico Felipão, uma das possibilidades para o Grêmio em 2012.

Mas, pelo menos desta vez, não vimos o Imortal fazer papel de palhaço na negociação de um jogador, o que por si só já é ótimo. Resta esperar pelo Gauchão do ano que vem para sabermos se foi um bom negócio.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Um apelo



Celso Roth, mais uma vez, assumiu o Grêmio em uma situação desesperadora e cumpriu seu papel de bombeiro. Estávamos com um pé no Z-4, como tem sido de nosso feitio nos últimos campeonatos, e o treinador, já acostumado com as idas e vindas entre o Tricolor e o time do Beira-Esgoto, substituiu Julinho Camargo na décima-sétima rodada, pouco antes do clássico contra sua ex-equipe. Vencemos, tomamos fôlego, e melhoramos um pouco. Mesmo assim, foi um ano medíocre, que só esperamos que termine com a garantia da vaga na Sulamericana e com uma vitória sobre o InterRegional, na derradeira rodada do Brasileirão.

Em sua passagem anterior pelo Olímpico, em 2008, Roth conseguiu formar um bom time, que liderou o Brasileirão durante todo o primeiro turno, e chegou ao returno com vantagem de cinco pontos sobre o Cruzeiro, segundo colocado. Porém, o time "rothiou" e começou a perder, empatar, perder e empatar, até que o São Paulo passou voando, e tirou a taça de nossas mãos. Terminamos em segundo lugar, com a certeza de que, com um pouco mais de empenho, teríamos sido campeões. O mesmo se deu com o Atlético Mineiro, em 2009. Foi muito bem, mas morreu na praia.

Quem fez o certo foi o Inter, no ano passado, quando contratou o caxiense na reta final da Libertadores, após o uruguaio Fossatti ser demitido. O time já estava entrosado, precisava só de alguma ordem. E isso é o que Roth faz de melhor, tanto que suas mudanças táticas ajudaram as coloridas a levantar outra taça. Mas, como seu prazo de validade é cada vez mais curto, já no mundial interclubes, o time passou vergonha diante do até então desconhecido Mazembe, que foi à final após derrotar o Inter por 2 a 0.

Este histórico tem o propósito de tentar abrir os olhos da direção gremista, pois há boatos de que o clube pretende renovar com o treinador para a próxima temporada. Roth é técnico para os momentos desesperados, não para iniciar um trabalho. Depois de tantas desilusões, o Grêmio precisa de um treinador que ajude a reestruturar seu futebol. Não é trabalho fácil, e Roth que me perdoe, mas não está a altura do desafio.

Como apenas reclamar sem apresentar soluções não é coisa que se faça, aqui vão algumas opções:


Felipão




Luiz Felipe Scolari seria um bom nome, pela identificação com o clube, e por ter sido um dos mais vitoriosos técnicos do tricolor. Com ele no comando, o Grêmio venceu uma Copa do Brasil (94), uma Libertadores (95), um Brasileirão e uma Recopa (96), além dos Gauchões de 87, 95 e 96. No Mundial de Clubes de 1995, o time de Felipão perdeu nos pênaltis para o Ajax, base da seleção holandesa que disputaria a copa do mundo de 1998. Porém, com a possibilidade da contratação de Kleber, seu ex-comandado no Palmeiras e atual desafeto, fica difícil imaginá-lo na Azenha, ano que vem.

Caio Júnior



 
Caio Júnior também é um nome a considerar. Atacante tricolor na década de 1980, conquistou o tri-campeonato gaúcho de 1985 (artilheiro da competição) a 1987. Em 2006, levou o Paraná Clube à sua primeira Libertadores, feito notável, dada a pouca expressão do clube paranaense, hoje na segunda divisão.
Após passar por Palmeiras e Flamengo, foi para o Qatar, e este ano, voltou ao Brasil para comandar o melhor Botafogo dos últimos tempos. Caio se diz realizado no clube carioca, mas valeria a pena tentar. [ATUALIZANDO: Caio foi demitido pelo Botafogo a três rodadas do fim do Brasileirão, devido à má fase do time. Lamentável; um técnico que trabalha sério não deveria ser tratado dessa maneira - 22.11.11)]

Marcelo Rospide



Marcelo Rospide foi técnico interino do Grêmio, tendo assumido o time após saída de Paulo Autuori e reassumido sua posição de auxiliar após a contratação de Silas como técnico principal. Já havia ocupado o cargo de interino do Tricolor durante a Libertadores de 2009, quando deixou a equipe com a melhor campanha da fase de grupos da competição, sendo substituído na época por Autuori. A contratação, que visava apenas colocar um nome de peso no comando da equipe, mostrou-se um erro. Foi contratado pelo Grêmio Prudente e depois, ainda em 2010, foi para o Porto Alegre. Encontra-se desempregado, no momento.

Jorginho Campos


Tetracampeão mundial como jogador, em 1994, Jorginho foi auxiliar de Dunga no comando da seleção brasileira em 2010. Treinou também o Goiás, rebaixado no ano passado - mas que chegou à final da Sulamericana - e este ano assumiu o Figueirense. A equipe catarinense tornou-se a grande surpresa do Brasileirão, e ocupa atualmente o quarto lugar, a frente de Flamengo e Botafogo. A organização tática da equipe é admirável, mas talvez o medo de repetir a experiência de Silas (que surpreendeu em 2009, com o Avaí, mas depois de vencer o Gauchão de 2010, deixou-nos no Z-4 no Brasileirão) impedisse o negócio.

Jorginho Silva



Ex-interino do Palmeiras, em 2009, Jorginho foi técnico do Goiás, no começo de 2010, assumindo a Ponte Preta em abril. Após resultados ruins, foi para a Portuguesa, no final de fevereiro deste ano, tendo sido um dos principais responsáveis pela conquista da série B de 2011. Apesar da excelente campanha, seu futuro no clube paulista é incerto. Como toda aposta, seria arriscado.


Todas as opções apresentadas acima são possíveis. Não foram listados nomes como Muricy Ramalho, Abel Braga ou outros, que considero além de caros, com estilos que não se encaixariam no Grêmio. Basta a direção tomar consciência da necessidade de mudanças bruscas no clube, para que 2012 seja um bom ano tricolor. É claro que não é só trocar o técnico; precisamos que o elenco seja reformulado. Podemos manter Douglas, Fernando, Miralles, e mais alguns, mas o resto - incluindo até Victor - deveriam ser dispensados, ou, no máximo, ir para o banco no ano que vem. É preciso buscar reforços de peso (não falo de nome, mas de qualidade comprovada) para termos um time altamente competitivo, não só para o Brasileirão, mas também para a Sulamericana e o que mais vier. O Grêmio tem que voltar a ser o GRÊMIO.

Ecos do passado


Foto: Edu Andrade / Agência Freelancer

Grêmio e Palmeiras proporcionaram jogos épicos, nos anos 1990. Era bonito de ver, fosse pela técnica, fosse pela pura raça, os embates entre as duas equipes. Mas, pelo visto ontem e pela mediocridade que tomou conta do Olímpico e do Parque Antártica na última década, é um tempo que demorará a voltar. Jogando em casa, o Grêmio foi muito, mas muito inferior ao alviverde paulista, que dominou a partida até a metade do segundo tempo. Adilson, improvisado no lugar de Marquinhos, não funcionou, assim como o resto do time tricolor, que não funciona há muito tempo.

Fora o golaço de Fernando, no fim do jogo, a ida ao Monumental não valeu o ingresso. O céu nublado convidava a uma ida ao cinema, ou a ficar em casa, em frente à televisão, ou melhor ainda, a ler um bom livro. E, caso soubesse que veria mais do mesmo (by Celso Roth), creio que o torcedor gremista teria feito isso, mesmo. Assim, não teria que chegar à mesma conclusão que Milton Neves: "O Grêmio foi uma moleza, hoje".

Do outro lado, não dá para dizer coisa muito diferente. Apesar de ser superior aos donos da casa, e de fazer seu melhor jogo desde a vitória sobre o Corinthians, na décima-nona rodada, o Palmeiras de Felipão é um time muito fraco. Não apenas por culpa do treinador, mas da direção, tão incompetente quanto a do Grêmio, e dos jogadores, que não têm comprometimento com a grande história do clube. Luan, autor do segundo gol, disse após a partida que fernando nunca mais acertaria um chute daqueles, que foi coisa de momento. E está certo, foi mesmo. O que é preocupante para ambas as torcidas, pois o Tricolor sobrevive graças a esses lampejos de habilidade, e o Verdão, graças à graça divina.

São dois clubes que tentam seguir em frente, mesmo tendo que lutar contra suas próprias diretorias, as mais inaptas do Brasil. Que 2012 seja melhor para ambos.

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Sobre Kleber:

O presidente do Corinthians, Andrés Sanches, foi entrevistado ontem pela equipe do programa Terceiro Tempo, da Band, após o jogo contra o Atlético-PR. Questionado sobre o ex-palmeirense Kleber, afirmou que o Grêmio ofereceu ao atleta "o melhor contrato do futebol brasileiro", e que o Corinthians não estaria mais envolvido nas negociações, pois não tem condições de competir com o clube gaúcho.

Paulo Odone, por sua vez, disse em coletiva que o jogador pediu um tempo para avaliar a questão, mas que o Grêmio só o aceitaria se ele quisesse muito jogar pelo Tricolor. Se realmente usaram esses termos com o atleta e seu empresário, fico grato. Não espero menos de alguém que use o manto tricolor, ainda mais depois do que aconteceu no caso Ronaldinho. Mas, como Sanshes disse, "não tem essa de fidelidade, de amor pelo clube. O negócio é grana. E a grana que o Grêmio ofereceu ao Kleber nós [Corinthians] não podemos pagar". Agora, só depende do jogador.

                                         "Dinheiro na mão é vendaval..."

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Vai pela sombra, Kleber

"Nesta quinta-feira, no CT Joaquim Grava, o diretor adjunto de futebol do Timão, Duílio Monteiro Alves, falou abertamente sobre as intenções do clube do Parque São Jorge. Afirmou ainda não estar na briga, mas deixou claro que ouviu do empresário de Kleber, Giuseppe Dioguardi, que o atacante tem vontade de defender o clube. O agente, porém, nega ter falado com o dirigente corintiano."
                                                                                  - do Globoesporte.com (por Leandro Canônico)

-- Vai ou não vai, cara?
Foto: Ricardo Nogueira / Folhapress

Kleber pediu 48 horas ao Grêmio para pensar sobre a proposta de defender o clube na próxima temporada, e voltou a São Paulo. Creio que muitos tricolores, como eu, pensaram o mesmo: esquece, ele não virá para o Sul. E, a julgar por nossa experiência com possíveis contratações desde o ano passado, tudo indica que estou certo. Já posso até ver o jogador com a camisa do Timinho, sendo xingado pelos palmeirenses no estádio da prefeitura paulistana.

Se eu fosse Kleber, mesmo não tendo qualquer vínculo com o Rio Grande ou com o Grêmio, pensaria com mais carinho na proposta tricolor que na do povo do Isentão. Tudo bem, dizem que ele é corintiano - apesar de eu achar estranho um corintiano beijar o escudo palmeirense e declarar amor eterno ao clube palestrino -, mas jogar pelo Grêmio lhe daria a possibilidade de ter destaque na equipe e de ficar longe de confusões envolvendo duas torcidas rivais. Mas, cada cabeça é uma sentença, e só nos cabe esperar pela decisão.

Gostaria muito que o Grêmio desistisse de Kleber, deixando-o livre para o Corinthians. Seria um problema e um risco de pagar mico a menos. Em seu lugar, faria uma bela proposta a Diego Tardelli (sem nem pensar em Vagner Love). Este, sim, me parece um cara sério, talentoso, e com condições de levar o ataque do Grêmio a outro patamar em 2012.

Mas, como sou só um torcedor, nada posso fazer além de rezar.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Só termina quando acaba


Foto: Ari Ferreira

Kleber esteve ontem em Porto Alegre, reunido com seu empresário e representantes do Grêmio. O jogador gostou da proposta do Tricolor, mas ainda não há definição sobre sua transferência. (Ou seja, a legenda da foto do post de ontem revelou-se baseada em boatos. Peço desculpas pelo amadorismo.) Que bom que, pelo menos desta vez, não vimos caixas de som sendo colocadas no gramado.

Quando o interesse no atacante foi anunciado, me vieram à memória duas imagens: Ronaldinho Carioca e Miralles. Revivi aqueles dias circenses, nos quais eu, de férias, acompanhava o desenrolar dos eventos ligados ao leilão promovido por Assis. Os repórteres do SporTV no Olímpico cobrindo o nada, um monte de gremistas acampados em frente ao estádio, trajando várias versões da farda mais linda do mundo, a cantar e festejar, na certeza de que o pretendido craque desembarcaria de helicóptero a qualquer momento na Azenha. E depois, o anúncio do presidente Odone de que o Grêmio estava fora daquela palhaçada. E também a coletiva na qual R4x2 disse a frase que hoje estampa a entrada da Gávea: "... mas Flameygo é Flameygo". Ficou a decepção e a sensação de que fizemos tudo errado. E pior, à vista de todo o país, que também acompanhava a novela. Um mico institucionalizado, para comemorar o décimo aniversário do Grêmio desde que conquistou algum título importante. Lamentável.

                                                             Foto: Celso Pupo / Fotoarena

Com o argentino Miralles, foi o exato oposto. Sem alarde, o Grêmio fez a proposta ao Colo-Colo. Uma surpresa, já que o jogador estava entre os melhores da Libertadores. O que não surpreendeu foi a intromissão do Santos na negociação, também interessado no atacante. Na hora, pensei: "Pronto. Lá vai o cara para a Vila Belmiro. Mais um mico gremista". Só que desta vez saímos vitoriosos; a proposta tricolor foi melhor recebida, e mesmo com o Santos disputando a Libertadores, e tendo Pelé e Neymar como grandes agentes de marketing do clube, Miralles veio para o Grêmio. Achei que finalmente teríamos um matador na pequena área, salvando o Grêmio no Brasileirão, junto com Gilberto Silva de volante, outra grata surpresa. Mas eis que Roth chegou e... bem, não é preciso repetir a ladainha.


Foto: Edu Andrade / Agência Freelancer

Qual será o desfecho do caso Kleber? Só Deus sabe. Fato é que o Corinthians, que fez uma tremenda besteira ao contratar Adriano, entrou na disputa pelo ex-palmeirense, e tem cacife para levá-lo para o Parque São Jorge. Apesar da opinião do jogador sobre a proposta gremista, é bom que o Grêmio tenha aprendido a lição: nada de festa antes da hora.


P.s.: Há rumores de que Vagner Love, do CSKA, também estaria nos planos do Imortal para 2012. Espero que sejam apenas boatos mesmo. Não quero outro Carlos Alberto no Grêmio. Não que Kleber dê garantias de que vai se esforçar, mas parece mais raçudo que o ex-flameyguista.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Um gladiador para a Arena

Agência Estado
                                            Kleber já estaria em Porto Alegre fazendo exames.

Muitos de nós, torcedores, há tempos pedem por um artilheiro, um matador que resolva os problemas ofensivos do Grêmio. Jonas foi uma grata surpresa em 2010, mas só foi bem aproveitado quando Renato Portaluppi deu o ar da graça no Olímpico, motivando o elenco a se organizar dentro das quatro linhas e a buscar grandes objetivos no Brasileirão. Depois que o goleador do campeonato foi para o Valência, no início deste ano, nosso ataque murchou, assim como a defesa, com a perda de Paulão, hoje na China.

Também este ano, o Tricolor se viu envolvido em outra negociação, desta vez, para reforçar seu elenco: Miralles, atacante-revelação do Colo-Colo na Libertadores, veio para a Azenha, mesmo sendo visado pelo Santos. O problema é que outra mudança foi operada no Grêmio, nos últimos meses; após a tumultuada saída de Renato - que, verdade seja dita, já havia esgotado sua vontade de permanecer em Porto-Alegre - e a irrisória passagem de Julinho Camargo pelo clube, Celso Roth, nosso velho conhecido, foi contratado para salvar-nos de um provável rebaixamento. E salvou. Mas não fez mais que isso, e vemos o Grêmio, sem a mínima vontade, tentar apenas se segurar entre os classificados para a Sulamericana de 2012. É muito pouco.

Hoje, porém, a notícia de que o Grêmio teria chegado a um acerto com o Palmeiras para contratar Kleber  chega dividindo opiniões. Uma parte da torcida aprova o negócio, que considera uma boa saída para termos um ataque digno do nome no ano que vem, com Miralles e Kleber como titulares, e André Lima e Leandro no banco. Isso, é claro, se o técnico não for Roth, o único a preferir os dois últimos no time.

A outra parte da torcida coloca-se contra Kleber exatamente por causa do quesito treinador. Estes gostariam que o Grêmio fizesse uma proposta a Felipão para 2012. Dada a animosidade entre o técnico de tantas conquistas gremistas e o ex-atacante palmeirense, a contratação de um exclui a do outro.

De minha parte, acho pouco provável que Felipão saia do Palmeiras, mesmo com a crise na qual o clube se encontra. O bigode tem tanta identificação com os paulistas quanto conosco, ou até mais. E ser treinador do Grêmio, convenhamos, não faz muito bem à saúde. Assim, que o gladiador seja bem vindo ao Olímpico, que faça muitos gols para nós e que ajude o Grêmio a, enfim, conquistar um título importante a partir de 2012.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Grêmio morre na praia até em Minas

Mesmo num estado sem praias, o Grêmio consegue a façanha de morrer na areia. Vencemos o Flamengo em uma virada espetacular, com direito a um golaço de Miralles, que nem viajou com a equipe para Sete Lagoas neste fim de semana. Mas e daí? Perdemos para o Atlético-MG e ficamos fora dos dez primeiros na tabela.



Estamos devendo contra os mineiros este ano. Perdemos para o Cruzeiro, empatamos e perdemos para o Galo, e empatamos duas vezes com o América. Temos ainda uma partida contra a raposa, e já estou com medo.

Perder para o Atlético não é o fim do mundo, mas é um balde de água gelada para acordarmos do sonho de ir à Libertadores. Um time que joga como se estivesse em um treino, e perde mesmo estando com um jogador a mais, não pode ter grandes pretensões.

Se jogar assim contra o Palmeiras, um dos piores times de 2011, o Grêmio pode ficar fora até da Sulamericana. E aí a coisa vai feder...


Acorda, Grêmio!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Atlético-MG x Grêmio



Nosso próximo compromisso, para tentar pelo menos chegar com mais moral à ultima rodada do Brasileirão e, quem sabe, garantido entre os cinco primeiros, será contra o Galo
Segundo o Futpédia, este é o histórico do confronto, em 21 partidas válidas pelo Campeonato Brasileiro desde 1971, com mando de campo do Atlético: