Blog dedicado ao Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense

Com o Grêmio, onde o Grêmio estiver

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Quem Ri por Último Ri do FL4MENGO

Começou assim:


E parece que gostou...



                                 "_ Bah, levamos de quatro do GRÊMIO. Cês tinham
                                  que ver o tamanho da habilidade deles..."

O Troco em Dobro

"O que a torcida do Grêmio sente pelo Ronaldinho é aquilo que qualquer torcedor deveria sentir por alguém que só existe graças a ele e esquece disso quando vê a primeira nota de dólar na frente.
Não pela volta de 2011, essa é bobagem. O Grêmio é que se precipitou ao fazer festa pra promessa de empresário, se é que houve a promessa.
Mas quando garoto, sabendo que o clube vivia uma situação delicadíssima e que PRECISAVA daquele dinheiro pra não quebrar, ele não podia ter mentido e feito o que fez pelas costas da direção do Grêmio."

                                                                                         _ Rica Perrone, em seu blog.


                                          Foto: Luis Gonçalves (Pressdigital)


Quando o Flamengo fez seu segundo gol, com Thiago Neves, pensei que o máximo que o Grêmio conseguiria seria um empate. E isso se pudesse segurar o time do Flamengo. Nosso ataque estava patético no primeiro tempo, com André Lima, Escudero e Douglas passando a bola um para o outro sem tentar finalizar. Marquinhos cometeu erros graves, errando passes e não tendo domínio da bola em vários lances, sem falar no escorregão de Rafael Marques, que deixou Deivid livre para abrir o placar.

Durante aquela primeira etapa, o melhor em campo foi, sem dúvida, Gilberto Silva. Além de estar presente como capitão, coordenando a atuação de jogadores mais jovens, nosso volante/zagueiro impediu um gol certo de Ronaldinho Carioca. Coisa de herói. Minha vontade era de atravessar a televisão e cumprimentar o jogador.

Mas eis que no fim dos 45 minutos, André Lima deu o ar da graça e descontou. Respirei aliviado. E, no segundo tempo, vi o Grêmio que eu gostaria de ter visto desde o início deste Brasileirão. Um time que briga pela bola, que não se entrega, que faz o resultado acontecer. O drible de André Lima em Renato Abreu e a finalização para o gol desestabilizaram o Flamengo, e o Tricolor passou a mandar na partida. Douglas também marcou o seu, virando o jogo a nosso favor. O Olímpico foi à loucura. Mas o melhor ainda estava por vir.

Finalmente, Celso Roth abriu mão de sua teimosia e colocou Miralles no lugar de Escudero, que havia acabado de perder um gol feito (sim, podia ter sido um placar ainda mais humilhante). E o Jim Carey del Plata fez um gol antológico, colocando a bola na gaveta, do lado direito da meta adversária. Foi o quarto gol do Grêmio, para fechar o jogo com chave de ouro, e o segundo de Miralles pelo Imortal, para mostrar que ele tem lugar no time.


Ah, sim, sobre Ronaldinho. O craque do Flamengo deu alguns dribles desconcertantes, como é de seu feitio. Duas canetas, outros elásticos e acrobacias. E a cada vez em que tocava na bola, ouvia vaias. Sempre que ameaçava participar de um lance, ouvia a palavra "pilantra" ser entoada em coro por mais de 45 mil gremistas ensandecidos. É verdade que muitos foram ao Olímpico apenas para xingá-lo. Mas saíram do estádio com algo muito melhor: um troco duplo do Grêmio. Pois 4 é o dobro de 2.

                                          Foto: Agência Estado

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Faixas proibidas no Olímpico

                                            "Você pagou, com traição..."


A polícia militar, amparada no artigo 13 do Estatuto do Torcedor ("Não portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas. Inclusive de caráter racista ou xenofóbico"), proibirá a entrada de quem ostentar qualquer mensagem considerada ofensiva. A princípio, fiquei p... da cara com a decisão, que considerei exagerada, uma censura à liberdade de expressão.

MAS depois, já de cabeça fria, percebi que é mesmo a melhor coisa a fazer. Mesmo com os insistentes pedidos do Grêmio no sentido de promover uma manifestação pacífica, é impossível prever o quanto as faixas, notas falsas e demais provocações ao mercenário podem incitar à violência no estádio. Desta forma, fiquemos com a música "Vou Festejar", cantada a plenos pulmões. Fiquemos com os hinos de "homenagem" a Ronaldinho Carioca.

Com mais de 45 mil gremistas cantando e ridicularizando o jogador, certamente nossa opinião a seu respeito ficará ainda mais clara. Ele vai sentir, pode ter certeza.

Pérolas aos porcos



O post de hoje é apenas para reiterar ao torcedor gremista o pedido de que vá ao Olímpico apenas com faixas para o PILANTRA e a letra de "Vou Festejar" na ponta da língua. Pode levar, também, algumas notas "comemorativas" de cem reais, produzidas pela torcida tricolor.

Vaie, xingue, cante e proteste contra o mercenário. Mas não parta para a violência, nem atire objetos no campo. O único prejudicado por este tipo de atitude seria o Grêmio, que correria o risco de perder o mando de campo no Olímpico nesta reta final do Brasileirão. Não vale a pena.



Sei que alguns vão chiar com a lembrança, mas acho que é um bom exemplo da imagem que eu quero que o Grêmio e nossa torcida passem no domingo. No ano passado, o Grêmio estava em terceiro na tabela, com o Botafogo no encalço. O clube carioca enfrentaria justamente o Inter no Engenhão, e os gremistas estávamos certos de que as coloridas entregariam o jogo, em represália à polêmica partida entre Flamengo e Grêmio, na última rodada do Brasileirão de 2009. (Muitos ainda acham que o Imortal entregou o jogo, para tirar a taça do Inter e entregá-la ao time da Gávea. Discordo, mas isso é outro assunto).

Para nossa surpresa, o time reserva do Inter venceu o Botafogo por 2 a 1, em um jogo tratado com profissionalismo por nossos eternos rivais. Confesso que senti um tapa de luva na cara. O Grêmio terminou a 36a rodada em quarto lugar, ainda com possibilidade de ir à Libertadores, o que acabou se confirmando, após a derrota do Goiás na Sulamericana.

Por mais que a rivalidade me condicione a sempre diminuir o Inter, não há como não elogiar a postura do time comandado por Roth naquela oportunidade. As coloridas surpreenderam ao não cair na tentação de promover um jogo tosco, que ficaria marcado pela mediocridade.

Torço para que o Grêmio e nossa imensa e sensacional torcida façam o mesmo no domingo. O mercenário merece todos os xingamentos e provocações possíveis. Mas o bom senso deve prevalecer.


"Chora!
Não vou ligar
Não vou ligar
Chegou a hora
Vais me pagar
Pode chorar
Pode chorar

É, o teu castigo
Brigou comigo
Sem ter porquê
Eu vou festejar
Vou festejar
O teu sofrer
O teu penar

Você pagou com traição
A quem sempre
Lhe deu a mão..."



AVANTE, GRÊMIO!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Não Vamos Nos Rebaixar

                                  "- Dá um sorriso, Ronaldo. Vamos tirar muita grana
                          desses caras, aí..."


Por duas vezes, Ronaldinho e Assis fizeram o Grêmio de palhaço. Na primeira oportunidade, em 2001, o jogador revelado pelo Imortal trocou-nos pelo Paris Saint-Germain de forma não muito honrosa, mas parte da culpa pode ser atribuída ao próprio Grêmio, que estabeleceu um contrato que beira os limtes do amadorismo no quesito garantias. Não havia multa rescisória ou qualquer outro mecanismo de defesa dos direitos do clube; terminado o vínculo, em fevereiro daquele ano, Ronaldinho foi para seu novo clube sem gerar lucro ao Grêmio. Nem o fato do contrato ter sido assinado às escuras pode atenuar a ingenuidade da diretoria tricolor da época.

Ronaldinho saiu do clube francês novamente na surdina, e foi para o Barcelona. Os dirigentes do PSG não podem ouvir falar em seu nome até hoje, tamanha a mágoa que têm do brasileiro. Depois de se consagrar como o melhor do mundo por duas vezes, Ronaldinho começou a ver seu futebol, antes digno de um show acrobático, perder a qualidade, e foi para o Milan, onde não conseguiu repetir as boas atuações de outrora.


Desta vez, pelo menos, sua saída do clube parecia acontecer de forma mais madura e honesta. O Grêmio havia entrado em contato com Assis, irmão e empresário do jogador, para tratar da possível volta dele ao Olímpico. Estava tudo acertado, em dezembro de 2010, e o presidente gremista Paulo Odone recebeu Assis em sua casa para finalizar a contratação. Sem mais nem menos, Assis informou Odone sobre o interesse do Flamengo e do Palmeiras no passe de Ronaldinho, e pediu que aumentasse o valor do contrato. Odone cedeu uma vez. Mas, de novo na surdina, o jogador e seu irmão já negociavam com o clube carioca.

Novamente, Assis pediu que Odone aumentasse os valores oferecidos, e então, em janeiro de 2011, o presidente foi a público para tirar o Grêmio daquele leilão em que se transformara o retorno do atleta. Como já estava tudo arranjado, a contratação dele pelo Flamengo aconteceu muito rapidamente, com a providencial presença do vice-presidente do Milan no Rio de Janeiro. Pronto. Ronaldinho Carioca e seu irmão sem caráter conseguiram um contrato milionário, e fizeram o Grêmio de trouxa, mais uma vez.

No próximo domingo, Grêmio e Flamengo se enfrentarão no Olímpico, pela 32a rodada do Brasileirão. Quando o confronto aconteceu no Engenhão, Ronaldinho e sua tchurma venceram por 2 a 0, com direito a um drible desconcertante do pilantra em Victor. Tomara que dessa vez a sorte esteja do nosso lado, e que Ronaldinho sinta o peso da torcida tricolor. Não com objetos atirados em campo (isso apenas prejudicaria o Grêmio), mas dentro das quatro linhas, sem desonestidade. Deixemos a baixeza para os Assis Moreira. Sejamos superiores; mostremos que o Grêmio é maior que qualquer jogador, especialmente os que não têm honra.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Empurrando com a barriga

Dizer o que do jogo de sábado? O Grêmio atuou de forma preguiçosa em Sete Lagoas, como vem fazendo desde o início do ano, e ao invés da virada, voltou para casa com um empate. (P.s.: Que frango, hein, Victor? Jesus!). André Lima parece movido a xingamentos; quando dizemos que ele devia ficar no banco, o cara resolve fazer gols salvadores. Mas que não venha com essa de fazer mímica para a câmera, insinuando que tem gente falando demais, porque seu desempenho este ano está sofrível. 

Seguimos em nono lugar, quatro pontos atrás do Figueirense, oitavo colocado. Exatamente: nem se vencermos o Flamengo no próximo domingo e se os catarinas perderem, conseguiremos alcançá-los. E já vamos para a 32a rodada! Repare, amigo leitor imaginário, que os jogadores do Grêmio não figuram na seleção da rodada, mas também não estão na "selebaba" (no site do Globo Esporte). Mais insosso que isso só o Pan na Record.



A propósito, sobre o jogo contra Ronaldinho Carioca e sua tchurma, faço um apelo: torcedor, se for ao Olímpico, leve apenas sua indignação e um cartaz para o dentuço, mas não jogue moedas no campo. O Grêmio pode ser punido caso isso aconteça. E, além do mais, do jeito que o cara é louco por dinheiro, o gesto só colaboraria para torná-lo mais rico.


ACORDA, GRÊMIO!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Gladiador no Grêmio?

                                                           (Foto: AE, Globoesporte.com)

É apenas uma suposição, mas está correndo o boato de que Kléber, ex-Palmeiras, seria uma opção para o ataque do Grêmio. Dizem por aí que o Tricolor trocaria dois jogadores pelo atacante.

Penso que seria uma boa saída para a inércia do setor ofensivo do Grêmio, que precisa urgente de alguém que saiba finalizar. Já que Roth não se deu bem com Miralles, que tenhamos pelo menos um substituto que já mostrou serviço em outros clubes.


P.s.: Como eu disse, isso não passa de boato. Talvez, seja só coisa de torcedores, para forçar a situação. Mas vale a pena o Grêmio pensar no assunto, pois estamos na reta final do Brasileirão, e com o ataque fraco que temos, não iremos muito longe.

Cala a boca, Borges!

                                         Charge: Milton Trajano

Engraçado o Borges lembrar do Grêmio, agora. Quando um jogador está no auge, ele tem quatro opções:

1) Continuar jogando muito sem abrir a boca (Kaká, Juninho Pernambucano) ;
2) Continuar jogando muito, e ao abrir a boca, falar coisas coerentes (Zico, Ronaldo Fenômeno);
3) Continuar jogando muito, e ao abrir a boca, falar besteira (Romário, Neymar e Borges);
4) Começar a jogar mal, e sair falando bobagem (Neto).

Quando foi "preterido" pelo Grêmio, Borges já estava em decadência no clube. Errava bolas ridiculamente fáceis no Gauchão. Perdeu VÁRIOS gols feitos. E agora, põe a culpa na expulsão, durante a Libertadores? Quem está fazendo disso um bode expiatório é ele, não o Tricolor Gaúcho.

Ele que aproveite a boa fase e fique quieto.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ainda à espera de um Miralles


                                                        (Foto: Bruno Junqueira/TRATO.TXT)

"Depois da vitória de 1 a 0 sobre o Santos, conquistada na Vila Belmiro, o técnico Celso Roth rebateu. Seguiu com o discurso de que o argentino precisará mudar sua postura para jogar pelo Grêmio e foi além. Afirmou que Miralles não teve respeito com os colegas ao reclamar por não ter sido relacionado.
          - O Miralles precisa resolver o problema dele com a diretoria. Ele precisa melhorar a participação nos treinos, a atitude no dia a dia e a falta de respeito que ele teve com os colegas - disse o treinador."  

                                                                             - informações do Globoesporte.com


Miralles errou ao se manifestar em uma entrevista coletiva. Mas Roth também está errado. Uma coisa é exigir disciplina e dedicação; outra é implicar com um jogador e não dar a ele oportunidade de mostrar serviço. Escudero e Marquinhos são provas de que basta deixar o jogador ter sequência para engrenar no time. Com Renato e Julinho Camargo, o atacante argentino e o ex-avaiano não tinham chance, mas Roth lhes deu uma oportunidade ao redesenhar o time. Hoje, os dois são fundamentais para o Grêmio.

Eu mesmo fui crítico constante de Marquinhos, quando da contratação do meia, por achar que ele não demonstrava vontade de estar no Grêmio, e por seu fraco desempenho em campo. Mas depois da reorganização promovida por Roth, ele passou a jogar melhor, porque estava bem posicionado, e sabia o que o treinador queria que ele fizesse. O mesmo vale para Escudero, que começou muito fraco, e com o tempo, mostrou-se um bom atacante.

Com a má fase de André Lima, não seria a hora de dar mais espaço para MIralles? No Colo Colo, ele matava o jogo porque tinha a seu lado Paredes, que sempre deixava o atacante na cara do gol. Ou seja, a característica de Miralles é a mesma de Loco Abreu no Botafogo: um jogador de pequena área, que decide a partida, mas que precisa que passem a bola para ele. Função que se esperava que André Lima cumprisse, na ausência de Jonas. O problema é que Lima era quem passava a bola para nosso ex-camisa 7, não quem fazia os gols. Quando se viu com esta responsabilidade, já na pré-Libertadores, sua eficiência caiu muito.

Se Celso Roth não quiser repetir sua sina de morrer na praia, é bom tomar um calmante e repensar essa birra com o argentino. Ele pode ser o que o torcedor do Grêmio quer desde o início deste ano: um homem-gol. Só que para isso, tem que estar em campo, e na posição certa. Do banco, não conseguirá fazer nada além de "mirar".

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Um pouco de fôlego para nadar mais alguns metros


                                          Foto: Ricardo Saibun / Gazeta Press


Ontem, o Grêmio conseguiu três grandes feitos.

1) Quebrou o tabu de nunca de ter vencido o Santos na Vila Belmiro em Campeonatos Brasileiros.

2) Pulou do 12º lugar para o 9º, na tabela de classificação.

3) Voltou a sonhar com a Libertadores (Roth fala até em título, mas eu não acredito).

Sem querer parecer pessimista, digo que se nos mantivermos entre os sete ou oito primeiros já será um prêmio, dada a péssima campanha que o Grêmio vem fazendo neste Brasileirão. Muito irregular, o Tricolor não consegue emplacar uma boa sequência de vitórias que o credencie a buscar uma vaga na Libertadores, muito menos a brigar para valer pelo título nacional. É claro, e muitos dirão, que o futebol surpreende. Quando menos se espera, os candidatos certos a exibir a faixa de campeão começam a perder, e uma combinação impossível de resultados acaba por consagrar uma equipe da qual a pouco ninguém lembrava. Sim, pode acontecer. Mas é difícil, convenhamos. O último time a conseguir isso foi o Flamengo, em 2009, que na reta final, deu uma arrancada incrível e levou a taça.

Espero ver o Grêmio terminar este Brasileirão com garra, lutando até o fim por um grande objetivo, ao invés de se contentar com mixaria. E que a mudança de postura se mantenha no ano que vem, quando nos despediremos de nosso monumental estádio Olímpico.


AVANTE, GRÊMIO!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Mais uma vítima do...

                                                       
... mãos de pântano!!!
(Antônio Tabet tinha razão.)

Tá explicado porque a nhaca não sai do Grêmio...

Imagem: Beto Bertagna

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dureza...

E tome Dreher para aguentar...

A situação do Grêmio está feia este ano. Faltam apenas nove rodadas para o Brasileirão acabar, e estamos em 11º lugar na tabela. Enquanto isso, o sr. Paulo Odone, emérito deputado gaúcho, está deveras preocupado com a construção da Arena do Grêmio, que substituirá o Estádio Olímpico Monumental e que deve ficar pronta até o fim de 2012. Mas de que adianta ter um baita estádio (que mais parecerá uma vila olímpica, já pensando em 2014) para jogar contra o Asa de Arapiraca, o Paraná Clube ou o Guarani?

Que 2011 termine logo, e que ainda estejamos na primeira divisão quando a Arena for inaugurada...

P.s.: Faço votos de que o novo estádio seja "Arena" só no papel. Olímpico Monumental é um nome muito mais bonito.

                                          Fonte: http://www.gremio.net/

Nossa triste ROTHina

                                                  imagem: blig.ig.com.br

Mais uma vez, escrevo sobre a decepção causada por uma derrota do Grêmio. Já viramos fregueses do Figueirense; até o jogo de ontem, no Olímpico, havia equilíbrio absoluto no histórico de confrontos entre as duas equipes. Agora, os catarinas têm uma vitória a mais. Considerando o poder econômico dos dois clubes, isso é motivo de vergonha, com todo respeito ao Figueirense. É claro que ter mais recursos não significa que um clube tem a obrigação de vencer sempre (se fosse assim, o Santos não estaria atrás do Atlético Goianiense na tabela). Mas significa que tem mais chances de reforçar bem seu elenco, coisa que o Grêmio não faz há muito tempo.

Nosso time é um dos mais fracos do Campeonato Brasileiro, esta é a verdade. O ataque não funciona, a defesa menos ainda, e o meio de campo tem que se virar para organizar a bagunça. No gol, não temos mais a segurança de que, se os "zagueiros" falharem, nosso goleiro salvará a pátria tricolor. Victor é bom, mas está numa fase de vacilos nunca antes vista. Deixa passar bolas fáceis, como no segundo gol do Figueirense, ontem. Assim, não há otimismo que resista.

O prazo de validade de Celso Roth parece ter chegado ao fim mais cedo, este ano. Ele, que costuma nadar muito para só depois morrer na praia, já dá sinais de cãimbras e falta de fôlego, e a areia não está assim tão perto. Vamos morrer em alto mar, desta vez.


                                          imagem: leouve.com.br

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O que foi que eu disse?



Jogar contra o Coritiba, como eu disse no último post, nunca foi tarefa das mais agradáveis para o Grêmio. Apesar da vantagem histórica (22 vitórias contra, agora, 9 do adversário), faz algum tempo que o tricolor passa sufoco quando vem para o Couto Pereira. Ontem, não foi diferente. O jogo começou bem equilibrado, e a torcida, que compareceu em massa, teve motivos para crer que o Grêmio, enfim, entraria de vez na luta pela Libertadores. Ledo engano. O Coxa fez dois a zero, devolvendo o resultado de Porto Alegre, e mostrou que é um time para ir longe neste Brasileirão; não é à toa que decidiu a Copa do Brasil.

O próximo jogo será em casa, contra o Figueirense, que não costuma nos dar trabalho. O problema é acreditar nisso e entrar em campo sem atenção (como fez ontem em Curitiba), e acabar perdendo a décima posição na tabela. Lembram-se do jogo do primeiro turno? Ou o Grêmio acorda, ou voltaremos a nos equilibrar na corda bamba, até o fim do campeonato.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Grêmio x Coritiba: boas e más recordações




Nasci em Caxias do Sul (RS), mas ainda bebê, fui trazido para morar em Curitiba, cidade com um dos maiores IDHs do Brasil. Esta cidade, além de um clima que faz as quatro estações aparecerem em um só dia e dos ônibus bi-artilculados, tem também um time de futebol que atende por uma corruptela de seu nome: o Coritiba. Lá pelos anos 1950, um torcedor do rival Atlético apelidou o jogador alvi-verde Breyer, descendente de alemães, de "coxa-branca". Nos anos seguintes, a torcida incorporou o apelido, e o Coritiba tornou-se o Coxa, no popular.

Esta sucinta introdução é para apresentar ao leitor que não mora no Paraná um dos times que mais faz tremer este gremista. Sim, amigos, nosso histórico contra Corinthians, Flamengo, São Paulo e outros é até razoável, quando não é de uma superioridade impressionante. Contra o Coxa não é diferente: segundo o Futpedia, foram 22 vitórias tricolores contra apenas 8 alvi-verdes, em um histórico de 40 jogos. Então, você pergunta: por que eu tenho medo do Coritiba? Porque, dos jogos que assisti, em apenas um o Grêmio saiu vitorioso. Foi no Brasileirão de 2008, aquele ano surpreendente no qual a equipe gremista liderou o certame até o início do returno, para depois perder o título, rodada após rodada. O Grêmio veio para a capital paranaense e venceu por 1 a zero com gol de Marcel, aproveitando o escanteio cobrado por Tcheco, hoje no Coritiba.

Nas outras duas vezes, o Grêmio empatou sem gols (em 2001), e perdeu feio (4 a 0, em 1999, já com Ronaldinho Gaúcho no time). Ou seja, minha preocupação tem estrada. O que me anima, entretanto, é que no primeiro turno deste Brasileirão, quando estávamos mais desacreditados que palavra de senador maranhense, derrotamos o Coxa por 2 a 0, e com um dos gols marcado por Gilberto Silva! Inacreditável!


Tomara que amanhã consigamos ampliar nossa vantagem sobre o adversário, para passarmos o Inter (que deve perder para o líder Vasco) e ficarmos mais perto da Libertadores de 2012.

AVANTE, GRÊMIO! RUMO AO TOPO!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Frito e sem espinha

Ontem valeu a pena ver os melhores momentos do jogo. Lances de time que quer subir na tabela. Escudero está virando meu ídolo, não por ser uma máquina, um super-craque, mas pela vontade, pela garra demonstrada em campo. Fez um jogaço contra o Santos. Até o Rochemback, quem diria, jogou bem ontem! Lembrou que não é só capitão do time, é também jogador de futebol. E o Brandão, hein? Após ser vaiado por torcedores que assistiram ao treino aberto, fez o gol que garantiu nossa subida para a nona colocação. Bom trabalho, guri!

Comemos o peixe, sem deixar a espinha atrapalhar.



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Pescando três pontos


Hoje, às 20:30h, o Grêmio enfrenta o Santos, em jogo adiado por conta da convocação de santistas para a seleção. Estamos com um jogo e um ponto a mais que os paulistas, e se vencermos hoje, poderemos até figurar entre os nove primeiros da tabela. Ou seja, um bom resultado nesta quarta-feira será como um passaporte para a luta pela Libertadores.

Para o Peixe, será a chance de se afirmar no campeonato, já que mesmo com estrelinhas como Neymar na equipe, não consegue ficar entre os dez primeiros. Caso vença, ficará em nono, já que o Figueirense tem um jogo a mais. Apesar de já estar classificado para a Libertadores de 2012, faria mal ao ego de seus astros (Muricy Ramalho incluso) terminar o Brasileirão mal colocado.

Sem André Lima, o atacante Brandão, que ainda não mostrou muito serviço, será uma das principais esperanças de gols da equipe tricolor. Mas aposto mais na dupla Marquinhos/Escudero, que vem ganhando espaço por sua competência em campo. Tomara que Douglas deixe a zona de conforto e ajude o Grêmio a superar um adversário difícil, que conta com o artilheiro da competição (um tal de Borges, conhece?) e que pode nos atrapalhar os planos.

Para preparar o terreno, segue um resumo do jogo de ida da Copa do Brasil de 2010. O Grêmio perdia por dois a zero, quando o Tricolor iniciou uma incrível reação e, com três gols de Borges (sim, Borges), virou para 4 a 2. No final, Robinho marcou o terceiro dos santistas, mas não impediu a derrota.

Que este espírito de imortalidade esteja presente ao Olímpico hoje à noite, e que o Grêmio aproveite bem o peixe assado.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Um leão por dia




Ontem o Grêmio entrou em campo sem André Lima, e quem acabou marcando o primeiro gol foi nosso Batoré, Rafael Marques. Bem posicionado, aproveitou a sobra da bola defendida pelo goleiro para abrir o placar.

Marquinhos fez uma ótima partida, ajudando muito o capitão Rochemback. O segundo gol foi marcado por Escudero, que não é um super atacante, mas se mostra eficiente quando acionado.

Um bom resultado, conquistado contra uma equipe incrivelmente fraca (cadê o Cruzeiro?). Mais três pontos para nós, e décimo-segundo lugar garantido. Temos agora o jogo contra o Santos, uma das meninas dos olhos da CBF, agraciado com muitos adiamentos por conta das convocações para a seleção. (Nota do autor: como se fosse problema nosso. Mas, o que já foi, já foi.) O negócio agora é vencer este chamado "jogo de seis pontos" na quarta-feira e ficar entre os dez primeiros da tabela. Aí, quem sabe, poderemos sonhar com coisas importantes no campeonato, que já vai para sua vigésima-oitava rodada.


sábado, 1 de outubro de 2011

Imprensa marrom a todo vapor

"_ Menos, bagual. Bem menos..."

A recusa de Mário Fernandes gerou algo que, para alguns auto-proclamados comentaristas profissionais (né, sr. Carlet, sr. Neto e outros?), é como um bote salva-vidas: assunto. Afinal, Inter e Grêmio venceram adversários fracos na última rodada, Leandro Damião não proporcionou nenhum lance digno de nota, e no time do Grêmio não temos um jogador que chame a atenção da mídia de fofocas. Mário fez um favor aos que nada teriam a falar. Hoje, não param de falar dele.

Segundo uma matéria (se é que dá para chamar assim) do site do Globo Esporte, o lateral teria perdido o voo das cinco horas por ter se demorado em uma casa noturna de Porto Alegre. Isso quem disse foi um funcionário do Grêmio não identificado. Que conveniente, não? Assim, a Globo, que em seu quadro de repórteres jornalísticos tem pessoas sem um pingo de isenção, como o sr. Eduardo Cecconi, aproveita para sugerir que o que o jogador fez foi um “desrespeito”. Não foi. Ainda que se confirme a história mal contada da casa noturna – afinal, não há uma fonte segura que a confirme, apenas a versão do tal funcionário -, ninguém é obrigado a ir para a seleção.

Dizem que Mano não chamou nenhum atacante do Corinthians, para não atrapalhar uma possível arrancada dos ladrões da Fiel. Será que vai aparecer um “funcionário” da CBF para confirmar ao boato? Não, né. Afinal, com o Curíntia tem que ter respeito. Com clubes gaúchos, mineiros, baianos, paranaenses, catarinenses e cearenses, não. Pode-se falar deles as maiores bobagens, que são publicadas com se fossem verdades.

Fizeram um auê danado sobre o “super” clássico. Pelo que mostraram nas últimas partidas, Brasil e Argentina não merecem os holofotes. É muito mais emocionante assistir a um jogo do Brasileirão (dá até raiva, quando na quarta-feira, uma rodada do campeonato nacional é atrapalhada por um joguinho medíocre da selebaba), que assistir a uma partida do time de Mano Menezes. Tudo bem, Lucas fez um belo gol, Cortês deu o sangue, mas sejamos honestos: era contra o time B da Argentina! Só chamaram jogadores que atuam no próprio país ou na América Latina, como os colorados Guiñazú e Bolatti. E lembremos que D'Alessandro foi convocado, mas alegou uma lesão na coxa. No dia seguinte, foi visto treinando no Beira-Rio. Isso, a mídia vermelha não publicou.

Entendo o que Mano disse sobre valorizar quem se sacrifica para estar na seleção. Mas ele tem que entender que as pessoas pode passar por maus momentos, e que é melhor um jogador com sinceridade para admitir sua insegurança do que outro, que se acha “O Cara”, mas não joga o bastante para estar na equipe.
Antes de criticar Mário Fernandes, é preciso saber os reais motivos da recusa. Se não há prova de que o jogador perdeu o voo por estar na gandaia, não o xinguem. Esperem para saber a verdade. E, ainda que o motivo seja este mesmo, ele não tem obrigação nenhuma de falar sobre isso à imprensa. Ele não deixou de se apresentar, simplesmente; entrou em contato com Mano Menezes e pediu dispensa. Outro jogador foi convocado, e pronto. Digam onde está a falta de respeito. Eu não sei.