O adversário do Grêmio na próxima fase da Copa do Brasil já está definido. O Fortaleza surpreendeu o Naútico, e venceu os alvirrubros por 4 a zero.
Apesar de se tratar de uma equipe de terceira divisão, é bom o time de Luxemburgo ficar esperto, pois são esses times que nos fazem passar sufoco - e vergonha - em competições de mata-mata. O River Plate-SE que o diga...
Estádio Olímpico Monumental, Porto Alegre, noite de Copa do Brasil. O Grêmio, muito desfalcado por conta das lesões de seu elenco, enfrentou o Ipatinga, time que havia derrotado em Minas Gerais, na semana passada. Esses desfalques davam a impressão de que o jogo seria difícil, mesmo sendo em casa (afinal, lotar um estádio às 19:30h não é fácil), e os mineiros tinham fama de "zebra", por sua participação anterior na competição, em 2006, quando eliminaram o Botafogo e o Santos, na época comandado por Luxemburgo.
Porém, aos dois minutos de partida, Marco Antônio deu um passe magistral para Bertoglio, que dominou, passou pelo goleiro e chutou cruzado, abrindo o placar com um gol lindo. Pouco depois, o argentino chegava novamente à área do adversário, quando um lance assustador aconteceu: o pé alto do zagueiro atingiu o rosto de Bertoglio, fazendo seu nariz sangrar muito. Luxemburgo deve ter ficado com as pernas bambas de medo. Em meio a tantas lesões (foram 18, só este ano), perder um jogador como nosso camisa 7 seria um desastre. Mas Bertoglio mostrou que veio para ficar, que tem o espírito portenho tão admirado por nós, gremistas, e ignorou a dor, levantou-se e seguiu em frente. Que alívio!
O guri foi substituído pelo compatriota Miralles, aos 15 minutos do segundo tempo, e saiu aplaudido pela torcida. Aos 31 minutos, "El Jim Carrey del Plata" ampliou o resultado com mais um golaço típico; de fora da área, um chute no ângulo. Definitivamente, os dois hermanos merecem estar entre os titulares.
Quase da mesma distância, Léo Gago, outro que está dando gosto de ver jogar, mandou uma bomba indefensável e fechou a conta. Três a zero, e classificação garantida para a próxima fase, quando enfrentaremos Fortaleza ou Náutico (teremos uma reedição da Batalha dos Aflitos?).
Miralles marcou outro golaço daqueles (foto: Ducker)
O Grêmio parece estar encontrando seu time ideal, mas ainda falta chão para poder levantar taças por aí. Com Luxemburgo, já são 12 jogos entre Gauchito e Copa do Brasil, com 10 vitórias, um empate e só uma derrota.
Ontem, o Grêmio venceu o Caxias por 3 a 1, e segue firme na luta pelo título do segundo turno. O primeiro gol saiu aos 13 minutos, com Miralles, em um chute lindo, comparável àquele que fez contra o Flamengo, no ano passado. Uma bela reestreia para o argentino, que, espero, se firme no ataque. Outro que fez bonito foi seu compatriota, Bertoglio, que participou ativamente dos gols gremistas, mostrando que, bem posicionado, pode render mais.
O gol de André Lima, que fechou a conta no Olímpico, tembém merece destaque. O atacante levou a bola até a pequena área, e girando, colocou-a lá dentro. Que seja um recomeço para ele, também, que precisa melhorar para voltar a ser o André Lima de antes.
O Grêmio venceu o Caxias por 3 a 1
Nosso próximo adversário será o Ypiranga, no domingo, e não teremos folga: pontuação e saldo de gols não contam mais. É mata-mata. Quem vencer, avança às semi-finais.
Mas antes, na quarta, teremos o segundo jogo contra o Ipatinga, pela Copa do Brasil. O Tricolor joga pelo empate, e no Olímpico. A prmeira partida foi sonolenta, e vencemos graças a um belo chute de Léo Gago. Mas também vimos o Grêmio desperdiçar muitas chances, inclusive a de eliminar o jogo de volta.
O Grêmio vem enfrentando um adversário poderoso fora dos gramados: as lesões, que estão tirando atletas fundamentais do elenco principal, jogo após jogo. Mas isso não é resultado de urucubaca, não. O grande problema é que os jogadores que temos hoje não são assim tão jovens que possam encarar o Gauchão e a Copa do Brasil sem desgastes. Fora isso, os times que disputam esses torneios (o Gauchão, em especial) geralmente não são lá essas coisas em termos de técnica, e se tiverem que parar um Kleber ou um Marcelo Moreno, não pensarão duas vezes antes de rachá-los ao meio.
Portanto, a culpa pelas constantes baixas na equipe não é dos macumbeiros, mas da postura do Grêmio - isso envolve a direção e a comissão técnica - que colocam os titulares para atuar em todas as partidas, mesmo naquelas insignificantes para o Tricolor. Vencer o GRE-nal é importante? Sim, então coloquem um mistão. Vencer o Avenida é importante? Não, então, coloquem os reservas. A Copa do Brasil é o grande objetivo do primeiro semestre? Coloquem os titulares. Não é tão complicado fazer isso.
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Sobre ontem:
Léo Gago marcou o único gol do jogo
O Grêmio fez o que tem feito nos últimos meses. Jogou mal, perdeu muitas chances de gol, se safou no fim e viu mais um jogador sair de campo lesionado (Marcelo Moreno, que começa a gostar do DM). Léo Gago marcou no segundo tempo o único gol do jogo, e teremos que enfrentar os mineiros em Porto Alegre para passar de fase. Avançamos mais um passo na competição, mas desse jeito, é difícil acreditar que chegaremos longe.
Este é o novo uniforme desenvolvido pela Topper para a temporada 2012. As listras estão mais largas e espaçadas que as do modelo de 2011 - prefiro listras mais estreitas, mas tudo bem - , e desta vez, não preenchem as mangas da camisa. O tom de azul foi mantido, mas a gola é de pólo, para marcar o estilo retrô, em homenagem aos uniformes dos anos 1950 (época em que foi inaugurado o Olímpico). Ficou bonita, na minha opinião.
A festa de lançamento aconteceu ontem, no estádio gremista, e contou com a presença dos ex-BBB's Jonas e Monique, destaques do programa global, e dos atletas Mário Fernandes e Miralles - um sinal, talvez, de que ambos terão mais espaço no time este ano. Tomara que eu esteja certo.
O ex-BBB Jonas com a camisa n° 1
No uniforme away, uma surpresa: o modelo usado pela ex-BBB Monique apresenta, além da gola em V, o escudo antigo do Grêmio, das décadas de 1950 e 1960. Muito bom, Topper! A empresa, desde que assumiu o fornecimento de material do Tricolor, vem se destacando pelo cuidado com a história do clube, sempre presente dos detalhes dos uniformes.
Agora, é torcer pela queda no preço (R$ 190,00), e pelo aumento na qualidade do time, que já está bem vestido, mas anda fazendo feio dentro de campo.
O Grêmio conheceu hoje sua primeira derrota sob o comando de Luxemburgo. E foi contra o Pelotas, que não é lá essas coisas. Novamente, a zaga deixou a desejar (que bondade a minha; Pablo e Vilson foram muito mal), e o ataque, que perdeu Kleber, não fez muito para tentar reverter o placar. Bertoglio tentou uns chutes de longe, Moreno fez uma ou outra jogada para chegar à meta adversária, mas foi só. Marquinhos foi mal, e na substituição por Leandro, ouviu vaias da torcida. Gabriel voltou a atuar de maneira muito apagada, e é, na minha opinião, sério candidato ao banco nos próximos jogos.
Foi, em resumo, uma partida para coroar a péssima semana do Grêmio, que depois de ficar sem Kleber, viu Gilberto Silva ter o nariz quebrado, contra o Avenida. Enquanto isso, perdeu a chance de ter a melhor campanha do turno e viu o Inter consolidar a liderança do Gauchão. Sem fazer esforço, os vermelhos poderão chegar a mais uma final, para alegria dos Batistas da vida. E o Grêmio continua a buscar um time.
Nessas horas, até chego a acreditar em sorte e azar. Pois os lances que ocasionaram as lesões de Kleber e Gilberto Silva não foram violentos, foram normais, mas nos custaram dois bons jogadores. Por mais que o Tricolor traga atletas como Facundo Bertoglio, Marcelo Moreno e Léo Gago, parece que não consegue engrenar. Não consegue deixar para trás os problemas que o fazem perder para times fracos como o Pelotas, ou passar no sufoco pelo Cruzeiro-RS.
Tudo bem, foi a primeira vez, desde que Luxemburgo assumiu, que vimos o Grêmio perder. Mas a questão não é apenas vencer, mas convencer. Esta máxima do futebol, tantas vezes repetida até virar clichê, cai como uma luva para a fase do Imortal, que conquista resultados, mas não dá à sua torcida a certeza de que chegará longe este ano.
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Corre o boato de que Alex, do Fenerbahce, teria recebido uma proposta do Grêmio, e que estaria disposto a aceitá-la. Seria, é claro, um bom nome para substituir Kleber e dar mais qualidade a nosso ataque. Mas depois de tantas tentativas fracassadas de contratar atletas, nos últimos anos, e sabendo o quanto o jogador faz sucesso na Turquia, é difícil imaginar que ele venha.
Alex teria recebido proposta do Grêmio. (Reuters)
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Amanhã é o dia do lançamento da nova camisa do Grêmio. A Topper diz que o novo modelo é inspirado no manto usado na inauguração do Olímpico, em 1954. Tem tudo para ser uma linda camisa, e será uma bela homenagem ao nosso querido casarão.
Com a fratura de Kleber, abriu-se uma vaga no ataque titular do Grêmio. Muito especulou-se sobre Bertoglio ser o favorito a preenchê-la, atuando mais a frente, com Marquinhos tomando o lugar de Marco Antônio no meio de campo. Mas eis que um nome que parecia relegado ao esquecimento ressurge: Miralles, o argentino contratado com pompa no ano passado, foi reintegrado à equipe, e ganhará nova chance de mostrar serviço. Já não era sem tempo. Desde a estreia, o jogador não fez muito pelo Grêmio, entrou em poucas partidas, sob comando de Renato, Julinho e Roth. Mas agora, lhe cai no colo uma oportunidade que, espero, ele não desperdice. Torço para que o atleta, que destruia adversários quando estava no Colo-Colo (a repetição da palavra "colo" não foi proposital, juro), retome a qualidade que o trouxe ao Grêmio, e que vista o novo manto tricolor (a ser lançado em 2 de abril) com a consciência de que precisará substituir um bom atacante.
Outro que retorna ao tricolor, após um tempo afastado por conta de dores no ombro, é Mário Fernandes. Ótima notícia, pois precisamos urgente de um bom zagueiro.
Não assisti ao jogo entre Cruzeiro-RS e Grêmio, disputado ontem pelo returno do Gauchão. Por meio do site do Globo Esporte, acompanhei uma pequena parte do confronto, exatamente quando um fulano marcou o gol de empate do time do interior. Para esfriar a cabeça, passei por outros pontos turísticos da rede, como o Facebook, e depois voltei ao globoesporte.com para ver se havia alguma novidade. Nada, até aquele momento, havia mudado. Dei um olhada em como estavam outros times, e quandoretornei ao Grêmio, o jogo estava nos acréscimos finais, e Marcelo Moreno marcava o gol da vitória, de pênalti, aos 53 minutos. Mais uma vez, ao que parece, a partida foi dura, mesmo contra um adversário teoricamente fraco, e o Tricolor só garantiu o resultado no fim. Pelo menos, chegou à sexta vitória consecutiva.
Mas só hoje de manhã fiquei sabendo do Kleber. Depois de uma entrada criminosa de um tal Léo Carioca, aos 11 dos segundo tempo, Kleber saiu de campo com tornozelo fraturado, e ficará cinco meses fora dos gramados. (Nota: o lance, na verdade, não parece tão forte assim. O que houve é que Kleber estava com o pé no chão; não fosse isso, provavelmente ele não teria se machucado. Mas que o jogador foi irresponsável, isso foi). Vuaden, o árbitro-prodígio da FGF, deu apenas um amarelinho para o rapaz. Ou seja: perdemos o melhor jogador do elenco, que não estará conosco na sequência do Gauchão, da Copa do Brasil e em boa parte do Brasileirão. Na minha opinião, estamos ferrados.
Não, não é extremismo. É realismo. Kleber é o artilheiro do time na temporada, com média de 1 gol por jogo, e participa ativamente das jogadas que terminam em gols para o Grêmio. Sem ele lá na frente, ficamos com 10 jogadores em campo, permanentemente. Marcelo Moreno, apesar de ter marcado nas duas últimas partidas (contra o River "Calcinha Preta" Plate e o timinho do Cruzeiro), está fazendo muito menos que o marketing de sua chegada havia anunciado. Bertoglio mostrou que ainda precisa de tempo para ser um jogador de 90 minutos, mesmo com toda a sua qualidade. E André Lima ainda não voltou a ser aquele André Lima que admirávamos em 2010. As boas novas são o lateral Pará, que não pensei que vingaria por essas bandas, e Marquinhos, que tem pelo menos se esforçado em campo.
Vanderlei Luxemburgo terá que quebrar a cabeça para substituir o Gladiador. E isso em meio a um drama pessoal: o técnico gremista foi condenado a um ano e seis meses de reclusão e mais pagamento de multa por suposta transferência fraudulenta de título de eleitor.
É nisso que dá se meter com o PT, Luxa...
Segundo informações do Globo Esporte, o treinado divulgou nota em seu site, dizendo que ele e seus advogados esperam reverter a decisão com recurso, “para que ao final do Processo possa prevalecer a verdade dos fatos e impere a justiça”. A pena restritiva de liberdade do treinador foi substituída pela prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período da pena e pelo pagamento de 100 salários mínimos. O fato ocorreu em dezembro de 2008, quando o treinador se filiou ao PT e cogitou concorrer ao Senado por Tocantins. (Globoesporte.com).
Por essas e outras, pergunto, ó Pai: O QUE TENS CONTRA O GRÊMIO?
O Grêmio foi o clube que mais contratou, na janela aberta no final de 2011/início de 2012. Trouxe nomes como Kleber, Marcelo Moreno, Marco Antônio, Bertoglio e Vanderlei Luxemburgo. Tudo indicava que, se não teríamos o melhor time do Brasil, poderíamos ao menos sonhar mais alto este ano. Mas a sequência de vitórias - cinco, entre Gauchão e Copa do Brasil - não esconde a dificuldade que nosso técnico está enfrentando para consolidar o elenco tricolor.
O jogo de ontem, contra o River Plate-SE (partida de volta da Copa do Brasil, após a virada constrangedora por 3 a 2 em Aracaju), mostra o quanto o Grêmio ainda tem que melhorar se quiser levantar alguma taça em 2012. O adversário, oriundo do interior sergipano, já está fora até da disputa do estadual, que, convenhamos, não é campeonato dos mais tradicionais. O time enfrentou uma longa viagem até São Paulo, ficou mais três horas no aeroporto até pegar uma conexão para Porto Alegre, e ainda contou com quatro reservas entre os titulares. E, ainda assim, saiu na frente. Com dez minutos de jogo, o placar já marcava um a zero para o River, após mais uma lambança de nossa "zaga" e do goleiro Victor. Inadmissível.
Depois de levar muito sufoco, e de ter que se esforçar muito para encontrar espaço na forte marcação dos sergipanos, Marcelo Moreno protagonizou um lance que só não é digno de Deivid, do Flamengo, porque terminou em gol. A bola estava quase na linha das traves, mas o boliviano primeiro pisou na bola, quase a perdeu, teve que dar uma volta em si mesmo e só então a empurrou para as redes. Ufa! Que coisa patética.
No segundo tempo, o River teve o autor de sue gol expulso, após um carrinho por trás em Bertoglio (que não fez boa partida, em sua estreia como titular). Mesmo com um a menos, e na casa do Grêmio, o time da Calcinha Preta Productions nos deu trabalho. Uma vergonha. Werley, que fez o gol da virada, aproveitando a perfeita batida de escanteio de Marquinhos, errou muito na zaga, e não é solução para nossa defesa. Mas, pelo menos, fez um gol. Aliás, sugiro à direção tricolor a contratação de Fernando Belém, do River. Ele, sim, é um zagueiro de verdade.
O terceiro gol veio aos 39 minutos, na cobrança de falta de Léo Gago, que enfiou a canhota na bola. Esta desviou no zagueiro do River e enganou o bom goleiro adversário, que mesmo em forma de kibe, é muito ágil. Mais que Victor, diga-se de passagem.
E foi isso. Apesar do resultado, o Grêmio merece vaias pela má atuação, diante de uma equipe que não tem um décimo do preparo físico e das condições financeiras de que dispõem nossos atletas. Parabéns ao River Palte-SE. E, Grêmio, ACORDA.
P.s.: Este é o último ano do Olímpico, como já disse nosso blogueiro oficial, Lucas Von. Mas ontem o Monumental registrou público de menos de 21 mil torcedores, menos de metade dos que compareceram à partida contra o Traíra, ano passado. Será que ele merece mais nossa atenção que nossa querida casa? Não, né? Sei que o horário é ingrato (19:30h, CBF?), mas façamos um esforço. Afinal, é a despedida do palco de tantas glórias tricolores.
Gilberto Silva, Marcelo Moreno, Fernando e Gabriel tiraram o atraso hoje, contra o Veranópolis. Cada um marcou um gol, no 4 a 1 do Grêmio sobre a equipe do arco-íris, que descontou no fim do jogo. Até esta partida, eles gozavam de 100% de aproveitamento em casa. Com o resultado, o Tricolor está na liderança isolada do grupo 2, com 9 pontos.
O próximo jogo será contra o River Plate-SE, na quarta, pela Copa do Brasil. Tomara que em casa o Grêmio se apresente melhor do que fez em Aracaju.
Segundo o ESPN, o jogador Bernardo, do Vasco, será emprestado ao Santos. Houve boatos de que ele seria negociado com o Grêmio em troca de Miralles, mas parece ter sido especulação da imprensa vermelha, para tirar o foco do fiasco com a Andrade Gutierrez.
"O Santos fechou nesta sexta-feira o empréstimo do meio-campista Bernardo, que estava no Vasco e não vinha jogando devido a divergências com o clube carioca. O atleta, de 21 anos, acertou contrato para ficar até o fim da temporada na Vila Belmiro.
A informação já foi confirmada à Rádio Estadão ESPN pela diretoria do Santos."
O argentino Miralles, contratado pelo Grêmio junto ao Colo Colo, no ano passado, não vem sendo bem aproveitado no tricolor. Primeiro, imaginei que fosse só birra de Celso Roth, mas parece que o problema é mesmo de adaptação do jogador ao time. Desde sua estreia, entrou em campo poucas vezes, e não rendeu o que se esperava dele. Seu melhor momento foi o golaço contra o Flamengo, naquele 4 a 2 de virada. E só.
E faço minhas as palavras do blogueiro do Grêmio no GE, Lucas Von: "Não acho que o argentino seja tão ruim. Não concordei com muito banco de reservas que ele pegou (ou nem isso) enquanto jogadores bem piores formavam nosso ataque. Sempre achei tudo muito estranho. Mas as declarações de Luxemburgo foram esclarecedoras. Não por acaso o gringo não conseguiu conquistar espaços no time COM CINCO TÉCNICOS DIFERENTES. Renato, Julinho, Roth, Caio e Luxa: não podem estar TODOS loucos."
Boatos falam da possibilidade de Miralles ser trocado pelo vascaíno Bernardo, revelação do cruz-maltino que, por conta de problemas envolvendo os valores de seu contrato, quase processou o clube carioca, e hoje não é bem visto pela torcida. O garoto é bom, muito rápido e oportunista. Mas será que Miralles não merece uma chance? Isso é com o Grêmio, especialmente com Luxemburgo. Ele e o elenco tricolor são quem convivem com o jogador, e podem dizer se vale a pena tê-lo no time. Mas penso que dispensá-lo, sem antes dar a ele uma oportunidade de mostrar serviço, não seria a melhor atitude.
Kleber é artilheiro do Gauchão. (Foto: zhEsportes)
Muito se está falando do argentino Facundo Bertoglio, por conta de suas boas atuações nas quatro vezes em que entrou em campo, e com razão. Mas se tem um jogador que honra a camisa tricolor, esse é Kleber. O artilheiro do Gauchão mantém a média de um gol por partida desde que estreou, e é o ponto forte do ataque do Grêmio este ano.
Conhecido por se envolver em polêmicas nos clubes por onde passou (Cruzeiro e Palmeiras), o camisa 30 tem se dedicado de maneira exemplar ao Tricolor. Com a má fase do boliviano Marcelo Moreno, que está lesionado, Kleber é a grande referência do time, especialmente em matéria de gols.
Ontem, na estreia de Luxemburgo no Olímpico, o Grêmio goleou o Novo Hamburgo (mais conhecido como "Nóia") por 5 a zero. E cada gol teve um autor: o primeiro saiu dos pés de André Lima. O segundo, de Kleber, que conseguiu mandar a bola para a rede mesmo caindo. O terceiro surgiu do voo de Souza, que foi ao terceiro andar para ampliar o resultado. O quarto gol foi construído por Facundo Bertoglio, que se livrou dos hamburguenses, levou a bola até a pequena área, driblou o goleiro e passou para Fernando que, livre, empurrou-a para as redes. E o quinto gol foi marcado por ele, Bertoglio, que em apenas três partidas, já provou ser fundamental para o Tricolor.
Acho que agora o Grêmio encontrou seu caminho. Mantendo André Lima na frente, e adiantando Bertoglio, Luxemburgo terá um time mais agressivo em campo, e poderá sonhar mais alto este ano.
A rodada inaugural da Copa do Brasil 2012 foi marcada por goleadas dos times grandes sobre os pequenos. O Cruzeiro aplicou seis a zero no Rio Branco, o Bahia derrotou o Auto Esporte por três a zero, e até o Juventude bateu o Operário por quatro a zero. Com isso, não precisarão da partida de volta para se classificarem para a segunda fase.
Mas houve um time grande que perdeu para um nanico. O River Plate-SE chegou a fazer dois a zero contra um desorganizado Grêmio, já no começo do segundo tempo, mas acabou perdendo por 3 a 2, nos acréscimos. Não, você não leu errado, leitor; o time pequeno, ontem, foi mesmo o Grêmio. Enquanto a equipe sergipana apresentou um esquema tático bem arrumado, o tricolor dos pampas parecia um grupo de baratas tontas em campo. Marcelo Moreno mal conseguiu dominar a bola, pois foi anulado pela zaga adversária. Kleber, o mais dedicado do plantel, idem. Gilberto Silva e Marquinhos estavam lentos demais, e quase entregaram o ouro para o bandido algumas vezes. Mas o pior ainda estava por vir.
No primeiro tempo, o lateral Gabriel (lembra, aquele que se dizia "pouco motivado", ano passado?), logo depois de tentar devolver a bola a Victor e deixá-la quase no pé do atacante do River, enfim conseguiu o que queria: deu um toque na bola e passou-a para Almir Sergipe, que só chutou no cantinho para abrir o placar. Um lance ridículo, digno de times amadores.
O primeiro tempo terminou sem muitos lances memoráveis, tal era a inércia de ambos os times no meio de campo. E mesmo assim, os gremistas rezavam para chegar o intervalo, e para que Luxemburgo desse uma senhora bronca nos jogadores. Começou o segundo tempo, e logo Naldo resolveu repetir o feito de Gabriel, largando a bola no pé de Jonathan, que só a tirou para a direita e transformou-a no segundo gol do River, para desespero deste que vos escreve. Naquela hora, lembrei da cena de "Tropa de Elite", na qual o capitão Nascimento diz: "Número tal, o senhor é o novo líder", ao que o fulano responde: "Eu desisto, senhor".
Tá rindo do quê, Naldo? (esporte.uol.com.br)
Mas, se os gols do River Plate genérico surgiram de erros infantis do Grêmio, também nosso primeiro gol nasceu de uma falha clamorosa do adversário. Na batida de um escanteio, o zagueiro Fernando Belém tentou afastar a bola e acabou fazendo gol contra. Depois, entrou Facundo Bertoglio para salvar a pátria. O guri chegou até a meta, e passou para Kleber enfiar o pé, empatando a partida. Parecia milagre, mas o Grêmio conseguiu minimizar o fiasco. Devido às sucessivas paralisações, por conta do desgaste físico dos atletas do River, o jogo foi até os 50 minutos. Aos 48, André Lima, que entrara no lugar de Marcelo Moreno, levantou a bola na área. Leandro cabeceou, a bola bateu na trave e entrou, mas o juiz não viu. Então, Bertoglio apareceu e chutou forte, para garantir a vitória tricolor. Fim de jogo.
Gabriel tem muito a explicar. (zerohora.clicrbs.com.br)
Despois dessa palhaçada, o Grêmio jogará a partida de volta em casa, com a vantagem do empate. Menos mal. Mas espero que não confie nisso, pois já mostrou que ainda falta muito para ser um bom time.
Esta foto tem 108 anos, amigos, e retrata o time inaugural do Grêmio Football Porto-Alegrense em sua primeira partida:
No dia 6 de Março de 1904, o Grêmio jogou pela primeira vez. Seu adversário era o Fuss Ball Club Porto Alegre. O jogo teve dois tempos de 30 minutos, com intervalo de 40. Em uma jornada dupla (dois jogos na mesma tarde), o Grêmio garantiu as duas primeiras vitórias de sua história, vencendo ambos por 1 a 0. O primeiro uniforme do Grêmio tinha as cores azul e havana. Mas na época não havia tecido havana no mercado de Porto Alegre e o Grêmio se viu obrigado, devido às circunstâncias, a mudar de havana para preto.
O time que disputou os primeiros jogos do Grêmio era formado pelos seguintes jogadores:
Alberto Knewitz
Alfredo Cattaneo
José Mussnich
Guilherme Kallfelz
João Knewtz
Augusto Koch
Carlos Luiz Bohrer
Otto Mussnich
Fernando Strahlau
Oswaldo Siebel
Pedro Cleres
João Geske
Pedro Schuck
Joaquim Ribeiro
A. Becker
Jacob Molter
Leopoldo Diefenthaller
Guilherme Kraemer
Guilherme Uhrig
Alvaro Brochado
Alberto Siebel
João Stelczyk
Frederico Reinoldo Panitz
O Grêmio inicia amanhã, às 22h, mais uma jornada rumo ao penta da Copa do Brasil. Por dividir com o Cruzeiro o posto de tetracampeão, foi durante anos o número um na lista da CBF. Mas, em 2001, ficou estabelecido que os times que disputassem a competição não jogariam a Libertadores do mesmo ano, pois o campeão da Copa estaria garantido no inter-continental do ano seguinte.
Assim, o peso desta taça aumentou consideravelmente. Se vencermos, não apenas levaremos mais um troféu para casa, quebrando um jejum de dez anos sem títulos nacionais, como também garantiremos vaga na Libertadores de 2013. Certamente, isso vale o esforço do elenco, que ainda está um pouco sonolento no Gauchão. É até compreensível, sabendo-se que estadual tem todos os anos, e ninguém fica famoso por ser o maior campeão regional. Com a Copa do Brasil e a Libertadores, é diferente.
Fonte: gremista-sangueazul.com
Esta será a última vez em que os clubes classificados para a Taça Libertadores não poderão disputar a Copa do Brasil. Esse regulamento vinha sendo utilizado desde a edição de 2001. Em 2013, quando completará 25 anos, a competição chegará a 80 participantes, superando e muito a primeira disputa, em 1989, que contou com apenas 32 times. Os clubes que disputarem a Libertadores 2013 entrarão nas oitavas de final da Copa do Brasil, que não será disputada apenas no primeiro semestre. Ela vai durar o ano inteiro e terá uma fase a mais do que as seis atuais. A CBF trabalha com a hipótese de seis classificados para a Libertadores para compor as oitavas de final. Caso sejam cinco, será incluído na lista o time classificado para a Copa do Brasil mais bem colocado no ranking da entidade. Eles se juntariam aos 10 times que passarem da terceira fase. (ATUALIZADO com informações do Globoesporte.com).
O Vasco da Gama, que derrotou a ótima equipe do Coritiba em 2011 e sagrou-se campeão pela primeira vez, colhe até hoje os frutos daquela vitória. Embalado pela conquista histórica, o time carioca fez um grande Brasileirão, e ficou em segundo lugar, o que infelizmente abriu uma quinta vaga para a Libertadores deste ano, ocupada por uma certa equipe vermelha. A "rapa do tacho", para ser mais exato.
Que o jogo entre Grêmio e River Plate-SE seja o ponto de partida para um grande ano tricolor.
Ainda temos muito que melhorar, especialmente no quesito posicionamento dos zagueiros, que sempre deixam um corredor para os atacantes adversários. Mas ontem, pelo menos, vencemos. Era um oponente que figura entre o fraco e o regular, e mesmo assim, não vimos o Grêmio dar show. Os três pontos foram conquistados graças à esperteza de Marquinhos, que valorizou o toque do jogador do Cerâmica na pequena área, e conseguiu o pênalti. E também ao gol de Marco Antônio, tão xingado após o jogo contra o Caxias.
Que isso sirva de lição àquela parte mais exaltada da torcida, comumente concentrada na Social, que primeiro joga a pedra, para depois ver em quem acertou. O bom jogador, que se esforça, que veste a camisa, não merece ser bode expiatório na hora da derrota. Isso aconteceu a Jonas, nosso artilheiro em 2010, o que certamente facilitou sua saída do Tricolor. Tomara que tenhamos aprendido com este erro.
Há que se destacar, além da boa apresentação de Marco Antônio, a ótima estreia do argentino Bertoglio. O garoto mostrou fome de bola, e só precisa ganhar ritmo para ser um grande meia. Acho que fará uma boa dupla com o camisa 11. O outro estreante foi Pará, que substituiu Léo Gago. Marcelo Moreno entrou no lugar de André Lima, e no início no segundo tempo, contribuiu para o segundo gol gremista, passando para Gabriel, que serviu Marco Antônio na pequena área.
Apesar da vitória, Luxemburgo tem motivos para ficar insatisfeito. O Cerâmica não deveria oferecer perigo ao Grêmio, assim como não deveríamos temer o River Plate de Sergipe, nosso primeiro adversário na Copa do Brasil. Se o time for inconsistente como tem sido neste Gauchão, não chegará à final. E aí os planos de um bom ano, e de estar na Libertadores de 2013, começarão a parecer apenas um sonho distante. Mais uma vez.
O tempo passa, e Miralles continua mal aproveitado
Trazer Alex e Alex Silva seria desperdício de dinheiro e tempo. O primeiro está velho e não demonstra interesse em retornar ao Brasil. O segundo custaria mais de 5 milhões, e com as contratações feitas no ano passado, o Grêmio deve estar com o caixa apertado.
Então, por que não investir mais em Miralles, de quem não se ouve falar faz tempo? Se arrumarmos o ataque, já será meio caminho andado para acertar o resto. Temos no elenco gente que fez bonito em 2011, como Marco Antônio e Felipe Nunes. Um jogador não desaprende a jogar, como provou Renato ao recuperar Douglas e Jonas, em 2010. Basta que sejam orientados para renderem mais.
Por isso, se eu fosse da diretoria, pararia de contratar e exigiria mais do treinador e dos próprios jogadores, que fazem corpo mole. Luxa chegou faz pouco, a culpa pela eliminação não é dele. Nossos jogadores precisam se esforçar mais, só isso.
Cristian Rodriguez não vem mais? Paciência. Mas volto a dizer: quando estava no Chile, Miralles era uma máquina de fazer gols porque tinha Paredes como parceiro. Então, o negócio é colocar alguém com as mesmas características para jogar com o argentino. Não me parece uma conclusão difícil.
O InterRegional tem até este fim de semana para dar garantias concretas de que o Beira-Esgoto ficará pronto a tempo para a Copa do Mundo de 2014. Com 250 dias sem obras, o estádio dos morangos corre risco de ficar de fora da competição, e a Arena, que segue sua construção de maneira exemplar, pode ser o campo oficial da Copa em Porto Alegre. O presidente do Banrisul, Túlio Zamin, declarou ao Globoesporte.com que as garantias apresentadas pela construtora Andrade Gutierrez, responsável pela reforma da casa das coloridas, são "absolutamente insuficientes".
Enquanto isso, eis os dados referentes às obras no Humaitá:
- Até agora, as obras contam com o trabalho de aproximadamente 2 mil operários.
- Andamento das obras: 50%
- Obras avançam cerca de 1,5% por semana
- Data de previsão de entrega do estádio: 05/11/2012
Mesmo assim, a presidente Dilma se meteu no assunto, e colorada que é, disse que a nova casa gremista não será palco da Copa do Mundo. Ou seja, ele prefere que Porto Alegre fique sem receber jogos a usar o estádio do Grêmio, que será praticamente uma vila olímpica super moderna? Sem comentários.
Ainda bem que o secretário do Comitê Organizador Local de Porto Alegre, João Bosco Vaz, pensa diferente. Ele concorda com o presidente do Banrisul, e se mostra inclinado a aceitar a Arena como alternativa para a Copa.Uma clara prova de bom senso.
Marco Antônio já está sendo apedrejado por muitos gremistas por causa do jogo de ontem. Engraçado, depois do GRE-nal, era um elogio atrás do outro. Isso mostra que não deve ser fácil jogar no Grêmio, não só pelo peso da camisa, mas principalmente pela atitude de alguns torcedores. Lembram daquela partida, ano passado, na qual Jonas, mesmo marcando, foi xingado pela Social? Logo depois, o artilheiro de 2010 largou o barco e foi para o Valência. Não que este tenha sido o principal motivo de sua saída, mas certamente contribuiu muito para que ele tomasse a decisão. Talvez, se tivesse sido reconhecido por seu importante papel no Grêmio, ele pudesse ter prorrogado sua ida para a Europa, e quem sabe nosso 2011 não teria sido diferente. Mas não! Aqui, ou o cara vai bem em TODAS as partidas, ou é bom se cuidar. Não pode ser assim, gente.
Marco Antônio é um ótimo jogador, destacou-se na Portuguesa (campeã da série B, e não podemos dizer que isso é fácil) e vem fazendo um bom trabalho no Grêmio. Só não se pode colocar sobre seus ombros a responsabilidade de organizar o time, como estão fazendo alguns por aí. Ele precisa, neste momento, é de nosso apoio e de um mínimo de paciência do torcedor. Afinal, quanto tempo levou para vermos o Grêmio se mexer para mudar seu elenco? Antes de Pelaipe chegar, as contratações tricolores se resumiam a um ou outro jogador de nível médio e muitas frustrações (vide caso Ronaldinho Carioca). Hoje, é diferente. Mas devemos lembrar que ainda não faz um mês que o time está treinando junto, enquanto as demais equipes do Gauchão, incluindo os morangos, já têm sua base formada há tempos. E, no caso dos times do interior, o estadual é a grande meta do ano. Enfrentar times que só pensam em Gauchão desde o ano passado, com uma equipe recém contratada, não é fácil. Portanto, paremos de criticar o time do Grêmio. Vamos torcer, apoiar, mostrar que temos torcida forte.
Luxemburgo terá agora uma semana para treinar o time, pela primeira vez. O cara acabou de chegar, e já tem gente dizendo que a culpa da derrota é dele. É a velha história: aqui no Brasil, é impossível nascer um Ferguson, por exemplo, porque na primeira partida em que o time não dá show, o técnico leva na cabeça. Como alguém consegue trabalhar nessas condições?
Mesmo que não ganhemos o Gauchão deste ano, não podemos sair mandando o treinador e os jogadores embora. O clube está passando por um grande processo de reformulação, e isso leva tempo. Vejam o Vasco, o Fluminense, e infelizmente, até os morangos. Não foi da noite para o dia que passaram a vencer; antes disso, enfrentaram muitas dificuldades. Então, menos aporrinhação e mais apoio, que nosso elenco é bom, e temos um técnico disposto a fazê-lo vencedor.
Kleber marcou o gol do Grêmio no tempo regulamentar
Apesar da boa partida na serra, e do ótimo GRE-nal que fizemos, o resultado não surpreendeu. Não é à toa que o Caxias é apontado como a grande surpresa do Gauchão 2012; é uma equipe coesa, que marca forte e sabe aproveitar as oportunidades (Vanderlei que o diga: o jogador fez fila para levar falta, e acabou presenteado por Gilberto Silva).
A estreia de Luxemburgo não teve o fim que queríamos, mas também não foi uma tragédia. Ninguém está livre de perder nos pênaltis, o que nos leva à outra questão fundamental: Marco Antônio, um dos mais dedicados jogadores do elenco tricolor, não deve ser crucificado por perder o gol. Isso acontece com os melhores jogadores.
Mas uma coisa não pode passar despercebida: a irregular arbitragem so senhor Daronco, que amarelou Kleber e Gilberto Silva, mas foi conivente com o elenco do Caxias. O já citado Vanderlei engambelou o juiz para conseguir a falta, e este se deixou levar pela artimanha do jogador. Além disso, o árbitro havia decretado dois minutos de acréscimo, mas terminou a partida aos 46' do segundo tempo. Erro ou malandragem? Ok, provavelmente o Grêmio não conseguiria reagir em um minuto, mas não dá para ter certeza.
Perdemos a oportunidade de conquistar o título do primeiro turno. Agora, é trabalhar firme para garantir a taça Farroupilha e a vaga na grande final do Gauchão. Time para isso, nós temos.
Vanderlei Luxemburgo foi apresentado ontem como novo técnico do Grêmio, com contrato válido até o fim deste ano. Na entrevista coletiva, no Olímpico, destacou a necessidade de fazer com que os adversários voltem a sentir medo de jogar no Monumental, uma marca gremista. Disse inclusive que experimentou esta sensação sempre que comandou seus clubes anteriores:
"Quando vinha ao Olímpico, a minha maior preocupação era fazer os meus jogadores não sentirem medo de jogar aqui. Nas minhas palestras, tentava fazê-los esquecer. Eles entravam pressionados. É isso o que eu quero. Eu sei que, quando os outros vêm aqui, sentem medo e respeito. Eu senti muito medo - reconhece. - O adversário terá que sofrer muito para ganhar aqui." (Fonte: Globoesporte.com).
Luxemburgo assistiu de camarote à vitória sobre o Inter, no Beira-Esgoto, e chega ao clube com sede de títulos. O novo treinador afirmou que trabalhará para colocar o Grêmio na Libertadores de 2013, e nas principais competições sul-americanas.
Não foi a primeira vez que Roger comandou o Grêmio em um clássico. Assim como em anos anteriores, o auxiliar técnico e ex-jogador foi obrigado a assumir o posto após a demissão do treinador, algo recorrente na Azenha. E, mais uma vez, saiu ileso; seu time venceu o Inter em pleno Beira-Esgoto, pelo placar de 2 a 1. Com o resultado, nos classificamos para a semifinal da Taça Piratini, e enfrentaremos o Caxias, sensação deste ano.
As coloridas haviam apelidado, não sem motivos, seu capitão D'Alessandro de "senhor Grenal". O meia, afinal, sempre foi decisivo nos clássicos, e costumava sair sorrindo de campo. Ontem, a história foi outra. Não só o argentivo pouco apareceu, como saiu derrotado e em prantos do gramado. Ficou reclamando do árbitro, eterno refúgio dos que não sabem perder. Que bom que seu comandante, Dorival Jr., não recorreu à esta desculpa fácil, e reconheceu a superioridade gremista. Mesmo expulso por reclamação, já nos acréscimos, Dorival teve a lucidez de dizer que perdeu para o Grêmio, e só para o Grêmio.
Léo Gago marcou o primeiro gol do Grêmio
Marco Antônio esteve sublime, merecedor até da braçadeira de capitão. Kleber mostrou uma raça até então tímida. Léo Gago foi oportunista, marcando o primeiro gol. E Victor voltou aos tempos de muralha, com defesas como a que impediu o segundo gol de Damião, à queima-roupa. Espetacular! este é o Grêmio que queremos ver sempre.
Kleber deu a vitória ao tricolor
O que Luxemburgo terá que fazer, agora que é oficialmente o técnico tricolor, é repetir, partida após partida, o esquema tático utillizado por Roger, o Senhor GREnal, no confronto de ontem. Simples assim.
