Blog dedicado ao Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense

Com o Grêmio, onde o Grêmio estiver

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FELIZ 2012, GREMISTA!

Hoje é sexta-feira, portanto, não postarei mais nada até segunda, quando já será dia 02 de janeiro. Por isso, deixo aqui meus votos de um feliz ano novo a toda a torcida tricolor.

Que 2012 seja um ano incrível para o Grêmio, com muitos títulos. Que vejamos o Grêmio voltar a ser aquele timaço que amedrontava os adversários nos anos 90. Que além do ruralito, o Tricolor leve para o Olímpico também a Sulamericana e o Brasileirão. E, para começar, a Copa do Brasil. Afinal...


Que o time comandado por Caio Júnior vença mais uma vez o torneio, que agora classifica seu campeão para a Libertadores do ano seguinte (imagine, torcedor; se antes o Grêmio já participava regularmente do intercontinental, daqui para frente, então...).


2012 tem tudo para ser um ano azul, preto e branco. Vamos fazer a nossa parte. Vamos lotar o Olímpico Monumental em todos os jogos, para dar ao velho casarão uma despedida que honre tudo o que ele sempre representará para nós.

Boas festas, e até o ano que vem!



"Não tem Carlos Eduardo"


A frase é do presidente Paulo Odone, desanimado com a dificuldade em contar com o meia para a próxima temporada. O Rubin Kazan, proprietário dos direitos do atleta, afirmou que Carlos Eduardo estará na equipe no ano que vem, e que já o espera no dia 10 para iniciar os treinos. Uma pena. Cadu, como é conhecido, seria uma ótima opção para armar as jogadas neste renovado time do Grêmio.

Agora, resta esperar o desfecho da novela Douglas, que se encerra no dia 04, com a entrevista coletiva na qual o atleta anunciará se permanece no Olímpico ou se aceitará propostas de outros clubes.

                                          A seguir, cenas dos próximos capítulos...

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Acompanhamento dos reforços para 2012

Hoje foi apresentado oficialmente o volante Léo Gago, na sala de conferências do Olímpico Monumental. O jogador, que vem do Coritiba, está em ótima fase, e já contabiliza cerca de 50 gols na carreira, feito notável para um meio-campista. Esperamos que continue um goleador, em seu novo clube.

foto: gremio.net

O Grêmio, por meio de seu dirigente, Paulo Pelaipe (à esquerda de Léo Gago, na foto), negou que estivesse negociando para ter o zagueiro Henrique, do Barcelona. Pelaipe disse que tudo não passou de especulação. Apenas aventou-se a possibilidade de negociar com o Palmeiras a contratação do jogador, mas não passou disso; o empresário de Henrique, inclusive, afirma categoricamente que ele deseja seguir no Verdão, em 2012.

[Atualizado: O Rubin Kazam, ao qual pertence o meia Carlos Eduardo, quer que o atleta retorne à Rússia no dia 10 de janeiro para uma reavaliação. Somente a partir desta data o clube se pronunciará sobre a possível volta do jogador ao Grêmio.]

Pelaipe afirmou, nesta quarta-feira, que já tem um nome para a zaga, um "xerifão" experiente, que joga no exterior. Quem será?

        Caio Júnior, novo técnico tricolor


      O atacante boliviano Marcelo Moreno


        O centroavante Kleber

Carlos Eduardo será reavaliado no Rubin Kazam

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Muito dinheiro no bolso, reforços pra dar e vender


O Grêmio conta, no momento, com 36 atletas no elenco profissional para 2012. Com os oito que devem ser incorporados (Marcelo Moreno, Kleber, Marco Antônio, Felipe Nunes, Sorondo, Pablo, Douglas Grolli e o recém-contratado Léo Gago, ex-volante do Coritiba) e os outros seis que voltam de empréstimo (Leandro, Thiego, Sérgio, Bérgson, Maylson e Mateus Magro) o total chegará a 52 jogadores, já que Rafael Marques, Gabriel, Fábio Rochemback e André Lima devem deixar o Tricolor, assim como os emprestados Edcarlos, Rodolfo e Escudero. 

Douglas está na mira de Corinthians e Palmeiras, mas seu alto salário não agradou à diretoria do Verdão. Está marcada para o dia 04 de janeiro uma entrevista coletiva, na qual o meia esclarecerá sua situação.

E o clube ainda está negociando para trazer o zagueiro Henrique, emprestado pelo Barcelona ao Palmeiras, e o meia armador Carlos Eduardo, hoje no Rubin Kazam.

Opção é o que não faltará ao Grêmio em 2012.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Douglas e Escudero

Fonte: Globoesporte.com | Créditos: Ag. Estado

Muitos gremistas não querem mais o meia Douglas no time em 2012. Fora o ano inconstante do nosso camisa 10, a novela de sua renovação dura pelo menos dois meses, e seus empresários se pronunciaram de maneira nada amistosa sobre a diretoria tricolor, na última sexta-feira. Mas acho que seria precipitado mandar nosso armador embora. O empréstimo de Carlos Eduardo, do Rubin Kazam, tem grandes chances de não vingar, segundo declarações do próprio jogador. O ex-gremista é a principal esperança de substiuição para Douglas, caso este realmente saia do Grêmio.

Além disso, ele não foi o único "preguiçoso" no time de 2011. Pelo contrário; mesmo com seu jeito meio devagar, Douglas fez mais do que a maioria do elenco. Salvou-nos de algumas derrotas e empates, como no jogo contra o São Paulo, e no "clássico" contra Ronaldinho Carioca e seus amiguinhos da Gayvea, quando fez o gol da virada.
Seus empresarios disseram, em nota oficial, que o atleta se reapresentara no dia 4, como o resto do elenco tricolor, e concedera entrevista coletiva sobre sua situacao. Aguardemos.

Quanto a Escudero, surpreende a noticia do Globoesporte.com, de que o argentino estaria na lista de novos jogadores do Atletico-MG, e que seria apresentado ainda nesta semana. A ultima vez em que ouvi algo a respeito do meia foi no mes passado, quando foi dito que o Boca Juniors, que divide os direitos economicos do jogador com o Villareal, nao o emprestaria mais. Uma pena, pois penso que ele seria bem aproveitado nesta nova e forte equipe gremista.


Ainda faltam 5 dias para 2011 acabar. Aguardemos o que o proximo ano nos reserva.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Boas apostas e duas dúvidas

Carlos Eduardo negocia para voltar ao Grêmio

O Grêmio, até agora, gastou mais de R$ 15 milhões na contratação ou empréstimo de jogadores para a temporada 2012. No ataque, teremos Kleber Gladiador e Marcelo Moreno, vindos respectivamente de Palmeiras e Shakhtar. Uma boa dupla, ao menos no papel. Tomara que a expectativa se confirme em campo.

O Real Madrid teria feito uma proposta de R$ 40 milhões por Mário Fernandes, mas o atleta diz que não quer sair do Grêmio. O Tricolor, segundo consta, não venderá o lateral por menos de R$ 60 milhões. [ATUALIZADO: O clube espanhol desmentiu, em seu site oficial, a oferta pelo jogador. Mais uma barrigada de nossa imprensa esportiva...]

Teremos, para o meio de campo, Marco Antônio (ex-Portuguesa) e Felipe Nunes (ex-Independente de Limeira), duas grandes revelaçãoes de 2011. Na zaga, foram contratados Douglas Grolli, ex-Chapecoense, Pablo, ex-Ceará, e uma surpresa: Sorondo, ex-Inter. O mais curioso é a forma como será pago o salário do zagueiro; 90 mil quando estiver em condições de atuar, e 20 mil, caso se machuque. Ótima solução para um atleta que vem tendo lesões continuamente, mas... será que vale a pena?

Sorondo: "Já posso trocar esta coisa horrível aqui?"

Outro jogador que é alvo tricolor para a próxima temporada é o zagueiro Henrique, emprestado ao Palmeiras pelo Barcelona. Mas, segundo a diretoria do Verdão, ele dificilmente sairá.

A dúvida fica por conta do empréstimo de Carlos Eduardo, do Rubin Kazan. O meia, que chegou a ser apontado como um novo Ronaldinho quando atuou no Tricolor, está pressionando o clube russo para ser liberado, ameaçando rescindir o contrato caso isso não aconteça. Ele quer voltar ao Grêmio, mas as negociações, que envolvem muito dinheiro, devem se estender até janeiro. Se o empréstimo for confirmado, é possível que Carlos Eduardo seja uma ameaça ao já não tão comprometido Douglas. E aí, fica a questão: quem será nosso camisa 10 em 2012?

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

30 anos do primeiro Brasileirão


Leão, Paulo Roberto, Newmar, De Léon, Casemiro,
China, Wilson Tadei, Paulo Isidoro, Tarcísio, Baltazar, Oldair.


O Grêmio havia chegado à final do Campeonato Brasileiro de 1981 após vencer o Vasco da Gama. O adversário seria o forte São Paulo, que contava com Dario Pereira e o goleiro Waldir Peres, um dos melhores do país, ao lado do gremista Emerson Leão.

No Olímpico Monumental, o Tricolor gaúcho havia vencido por 2 a 1, mas mesmo assim a vantagem era considerada pequena, dada a qualidade técnica do São Paulo.



Em um jogo emocionante, as melhores equipes daquele ano mostraram por que eram as finalistas. A disputa foi acirrada, e só foi decidida com o belíssimo gol de Baltazar, o "artilheiro de Deus", aos vinte minutos do segundo tempo. Um a zero para o Grêmio, que conquistava seu primeiro título nacional.

Baltazar marcou o gol do título


Leão dá a volta olímpica no Morumbi

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

15 anos do Bi-Nacional


Eu estava em Balneário Camboriú, no apartamento de minha avó. Tinha treze anos de idade e a sorte de já estar de férias. Assim, pude assistir à final do Brasileirão de 1996, na qual o Grêmio precisava derrotar a Portuguesa por 2 gols para levantar a taça pela segunda vez (ou terceira, se considerarmos o Super Campeonato de 1990). Nervoso que estava, não conseguia ficar parado em frente à tv. Assistia um pouco, ia para o quarto, para a cozinha, voltava à sala, ia para a sacada, assistia mais um pouco, roía as unhas, não me aguentava.




Vi o grande Paulo Nunes, usando a mítica camisa 7, marcar o primeiro gol aos 2 minutos de jogo. Era tudo o que o técnico Felipão queria, assim como nós, torcedores. Aos 46 minutos, César salvou o que seria o segundo gol. A essa altura, as unhas já haviam sido roídas várias vezes. No segundo tempo, a ansiedade nos atrapalhou, e a Portuguesa começou a ameaçar nos contra-ataques. Mas, aos 39 minutos, Aílton aproveitou a rebatida da defesa e chutou forte para dar o título ao Tricolor. Gritei "gol" tão alto que os vizinhos devem ter levado um susto.



Após o término da partida, olhei para fora e vi as luzes de Natal e de dentro dos prédios piscando, em comemoração à vitória do Grêmio. Um dia que deixou saudade, e que ficará para sempre em minha memória. 

Aílton: "Batam palmas para mim!"


                                                    

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Boas Novas para 2012


Marcelo Moreno deve ser anunciado nesta quarta-feira

Paulo Odone, presidente do Grêmio, disse que 2011 foi o pior ano de sua carreira no futebol. Que bom que ele enxerga isso, pois foi um ano muito ruim para o clube também. Fora o fraquíssimo desempenho em campo - não conquistamos nada e ficamos mal colocados no Brasileirão -, ainda fomos protagonistas de micos administrativos fora dele. Contratações mal-sucedidas, com direito a festa antes da hora; contratações bem-sucedidas, mas que não fizeram a menor diferença para o time; atletas ganhando salários de marajá, mesmo sem jogar quase nada, e que ainda reclamaram de "falta de motivação". Um ano que serve apenas de lição e, espero, de marco para o renascimento do Grêmio como um clube grande.

Nesses últimos dois meses, tivemos boas notícias, que me animam a sonhar com 2012. Kleber foi contratado, após um chove-não-molha que durou quase um mês. Rafael Marques e dois outros encostados foram dispensados. Depois, foi a vez de Celso Roth dar adeus, e de ser anunciado como seu substituto o ex-atacante tricolor Caio Júnior. E, agora, ao que tudo indica, o boliviano Marcelo Moreno, do  Shakhtar Donetsk, está bem perto de ser anunciado como novo atacante, para formar dupla com Kleber. Segundo o dirigente Paulo Pelaipe, o acerto será finalizado nesta quarta-feira (14), contratação que inviabilizaria a vinda de Carlos Eduardo (uma pena) e de Vagner Love (ufa!). O volante Adilson, que teve um ano irregular, será vendido ao Terek Grozny, da Rússia.

Na defesa, que também não funcionou este ano, teremos o zagueiro Douglas Grolli, destaque do Chapecoense. Rodolfo e Edcarlos não ficarão no clube. Outros que chegam ao Grêmio são os meias Felipe Nunes, do Independente de Limeira, e Marco Antônio, grande destaque da Portuguesa, campeã da série B. Apesar do assédio do Real Madrid e do CSKA, a direção garante que não venderá o lateral Mário Fernandes, um dos poucos jogadores elogiáveis do atual time tricolor. Demorou, mas aprendemos a dizer não. Maravilha!

A diretoria gremista, enfim, começou a mexer os pauzinhos para mudar a cara do elenco, coisa que a torcida pede desde que a má fase começou. É claro que foram feitas apostas, e apostas nem sempre funcionam. Mas uma coisa é certa: não precisávamos ver o fundo do poço para tomar uma atitude, não é? Tomara que minhas esperanças se concretizem, e que vejamos um Grêmio com cara de campeão na próxima temporada. 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Grêmio no Topo do Mundo - há 28 anos



Para comemorar o aniversário de 28 anos do título mundial do Grêmio, reproduzo a seguir trechos do magnífico trabalho de Felipe Augusto Machado sobre o time do Hamburgo, adversário do Tricolor naquele emblemático ano de 1983:

"No dia 25 de maio de 1983, em Atenas, o Hamburgo venceu a favorita Juventus por 1 a 0 e se tornou o campeão europeu (...)".

"Aliado à histórica conquista continental, ao Hamburgo foi garantido o direito de disputar a Copa Intercontinental, torneio que decidia o campeão do mundo desde 1960."

"Para ilustrar ainda mais a importância da partida para o clube alemão, vale destacar o modo como a Copa Intercontinental é chamada pelos alemães, a despeito da crença de que apenas os brasileiros referem-se a ela como Mundial Interclubes."

"Bem, mas há um detalhe: em todos os jogos anteriores a Europa foi sempre representada
por times ingleses, e nós não somos ingleses, somos alemães, e jogamos sempre com
muita seriedade." - Felix Magath, capitão do Hamburgo em 1983.

"'...o Hamburgo havia se preparado durante semanas, em um campo de final do mundo'”:

Grêmio x Hamburgo, 1983

                                            Há 28 anos...




                                Renato marcou os gols da vitória sobre o Hamburgo
                                        
                                          O técnico Valdir Espinosa comemora

                                            
                                         Compacto com a narração do jogo (eu tenho!)



                                

Fonte: "DO HAMBURGO DE 1983 -  A verdadeira história do vice-campeão do mundo", de Felipe Augusto Machado.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

ACABOU


Ontem, terminou o Brasileirão 2011, o mais disputado da era de pontos corridos. O Corinthians, time que mais vezes liderou o torneio, sagrou-se penta campeão ao empatar sem gols com o fraco Palmeiras no Pacaembu-cotia-não. O time do Palestra Itália foi muito mais ofensivo (motivado por um "bicho" turbinado e pela chance de estragar a festa do rival), mas incompetente na finalização. Já o time do Parque São Jorge defendeu-se como pôde, e graças ao empate entre Vasco e Flameygo, levantou a taça pela quinta vez.

O fato deu-se no dia em que o grande Sócrates, craque da seleção de 1982, faleceu em decorrência de um choque séptico (infecção causada por bactéria). O ex-jogador de Corinthians, São Paulo, Flamengo e Santos estava internado pela terceira vez, por conta de uma hemorragia digestiva originada pelo excessivo consumo de álcool.

No mais, o Cruzeiro, que fez um campeonato medíocre, livrou-se do rebaixamneto ao golear o Atlético-MG por 6 a 1. O presidente do Galo, aliás, disse que vai retirar a oferta do "bicho" de R$ 1 milhão, que seria dado caso o clube não caísse. Isso não se faz, presidente.

Atlético-PR, Ceará, Avaí e América-MG foram rebaixados.

Ao Grêmio, assim como ao Palmeiras, resta a vaga na Sul-Americana. Espero que o Tricolor se esforce para levar esta taça, para que garanta a vaga antecipada na Libertadores de 2013, grande objetivo do clube nos próximos anos.

Agora, vamos acompanhar o mundial de clubes, para ver se o Santos chega à final, ou se repetirá o Mazembaço do Inter...


Grenal: O retrato de um ano ridículo

O confronto com o Internacional, válido pela 38a rodada do Brasileirão, foi a síntese do que fez (ou melhor, não fez) o Grêmio em 2011. Falta de vontade e de habilidade, com um ou outro lampejo de criatividade para nos dar a falsa impressão de que poderíamos mudar as coisas. Mas, que nada. Rochemback nos refrescou a memória, fazendo-nos lembrar que este time não é o verdadeiro Grêmio; é só um reflexo distorcido do imortal tricolor dos Pampas.

Divulgação

 
Fora o pênalti de nosso capitão (aliás, é bom isso mudar em 2012), que deu origem ao gol colorado, outra cena, dantesca, marcou este último jogo do campeonato: André Lima, enroscado nas redes da goleira adversária, após uma mal-sucedida tentativa de ataque. Nada melhor (ou pior) para exemplificar o que foi o Grêmio deste ano. Patético, atrapalhado, ridículo.



Adeus, 2011. Que fique em nossa memória apenas como mostra de como não se administra um time de futebol.

E que 2012 nos traga boas novas.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Seja bem-vindo, Harry


Caio Júnior será o treinador do Grêmio em 2012. O anúncio oficial será feito na segunda-feira, dia 5, para não tirar o foco do GRE-nal decisivo, ainda sob o comando de Celso Roth. O Harry Potter de Cascavel já foi jogador do clube, de 1985 a 1987, tendo sido o artilheiro do Gauchão em seu ano de estreia. Um bom presságio? A julgar pelo excelente desempenho de Renato no ano passado, sim.


Caio Jr. foi artilheiro do ruralito de 1985 

O técnico estava sendo considerado para assumir outras equipes brasileiras e até uma do Oriente Médio, mas aceitou a proposta de retornar ao Grêmio, o que considero uma ótima notícia. Acho que ele tem o perfil de que o time precisa para o grande desafio de fazer o Tricolor voltar a ser um time forte. Mas, assim como eu já disse sobre Kleber, Caio Jr. não pode ser nossa última contratação importante para a próxima temporada. É preciso renovar TODO o elenco, que teve um ano terrível, mostrando que não tem ânimo para se esforçar pelo Grêmio.

Seja bem-vindo, Harry Potter! Contamos contigo.


AVANTE, GRÊMIO!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Até a próxima, Roth. Espero que demore a voltar.



Celso Roth anunciou hoje que está de saída do Grêmio, pela quarta vez. Ele cumprirá o contrato até 31 de dezembro, e sua última partida será o GRE-nal de domingo. Devido à "pressões externas" (leia-se 'a torcida'), o técnico-bombeiro da dupla ficará alguns meses afastado das equipes rivais. Ainda não se sabe o que o futuro reserva a ele, mas uma coisa é certa: cedo ou tarde, Roth estará de volta para comandar Grêmio ou Inter. Espero, apenas, que demore a ver o retorno do treinador das horas difíceis ao Tricolor, porque quando ele chega, é sinal de que estamos afundando em alguma competição. É como uma herpes: quando a imunidade fica baixa, ela aparece. Às vezes, tem até um desempenho razoável, mas é preciso cautela, como o próprio diz, pois seu prazo de validade é de apenas três meses. Caso seja contratado antes deste período, as chances de inércia são grandes.

Há boatos de que o nome mais forte para substituí-lo em 2012 é Caio Júnior, que fez um bom trabalho no Botafogo este ano, e foi injustamente demitido, após um série de derrotas e empates, que deixou o alvi-negro em nono lugar na tabela. Por que "injusto"? Porque a culpa, a meu ver, não foi só dele. O time do Botafogo, em determinado momento, esqueceu como se joga. Foi preguiçoso, e deixou escapar a chance de disputar o título. Da mesma forma, a culpa pelo medíocre desempenho gremista deste ano não deve ser atribuída só a Renato, Julinho ou a Roth; nossos "craques" não fizeram sua parte. Para se ter uma ideia, Victor, um dos melhores goleiros do país, cometeu erros de defesa em TODAS as partidas do Brasileirão. Se não tivermos um time bom de verdade em 2012, não adiantará nada trocar o treinador.

É claro que Roth tem sua parcela de responsabilidade. O caso Miralles serve de exemplo: o jogador, vindo do Colo Colo, foi contratado depois do Grêmio ser eliminado da Libertadores. Era uma promessa de artilharia para nós, mas estranhamente, o argentino não saía do banco de reservas. O que teria acontecido? Ora, havia se desentendido com Celso Roth! O treinador não foi com a cara do atacante, e preferiu deixá-lo mofando no banco a esquecer o orgulho. Resultado: Miralles perdeu ritmo de jogo, e só conseguiu fazer bonito contra o Flamengo, ao marcar um golaço que lembrou seus bons momentos no Chile.

Por essas e outras, Roth, espero não vê-lo tão cedo no Grêmio. Mas, se isso acontecer, venha com mais humildade, e tente esticar teu prazo de validade, senão nunca deixarás de ser um "bombeiro" indesejável. 


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Lá vâmo nóis travêis...

Imagem: insanus.org

No próximo domingo, termina o Brasileirão 2011. E, no nosso caso, já vai tarde. O derradeiro jogo será contra o Inter, no Beira-Esgoto. As coloridas ainda têm esperanças de ir à Libertadores, e para isso, terão que nos vencer, e torcer por resultados negativos de Flamengo, Coritiba e Figueirense. Dos três, o que mais tem chance de perder é o time de R4x2, pois o Vasco certamente irá com tudo para garantir três pontos, o que os deixaria dependentes só do Palmeiras para levantar a taça pela quinta vez.

Sobre o Coxa e o Figueira: se dependesse deste blogueiro tricolor, ambos iriam para a Libertadores. Tanto um quanto o outro merece, pela incrível campanha que fizeram durante o ano. O time paranaense pode até comemorar em dobro, no domingo, pois se vencer, o Atlético estará rebaixado, pela primeira vez desde seu acesso. Eu, que moro em Curitiba, já estou com medo do que pode acontecer depois dessa partida. Tomara que ambas as torcidas tenham cérebro suficiente para não fazer besteira. Quanto ao Figueirense, seria uma pena se a equipe de Jorginho não levasse nada deste certame, pois foi guerreira, e só vacilou nesta última rodada, em que podia ter vencido o Timinho e ficado mais tranquila, no G-5. Mas, paciência. Quem sabe o que o futuro reserva?

Quanto a nós, resta o indigno prêmio de consolação, que é derrotar o Inter duas vezes no Brasileirão, e ficar com uma vaguinha na Sulamericana do ano que vem. Muito pouco? Olha, para a quantidade de asneiras que o Grêmio fez em 2011, é até justo. Mas que não continue assim em 2012, porque senão, a coisa vai ficar feia. Entendeu, senhor Odone?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Grêmio x Atlético-GO

O Tricolor enfrenta, neste domingo, o Atlético-GO, pela penúltima rodada do Brasileirão. Já não nos resta mais nada neste campeonato, a não ser chegar bem para a partida derradeira, contra o Inter. Já o Dragão ainda luta para ficar pelo menos na Sulamericana. É um time "chato", que já nos venceu este ano, e que também já humilhou o Flameygo, o São Paulo, e empatou com o vice-líder Vasco. Apesar das últimas quatro derrotas, é uma equipe que merece atenção.


                                                    Grêmio 2 x 0 Atlético-GO (2010)

                                                        Grêmio 4 x 2 Atlético-GO (1986)

Sem comentários...


                                                  Foto: Diego Guichard / GLOBOESPORTE.COM


Foto: Zero Hora (divulgação)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Objetivo: Libertadores 2013

— O que mais me motivou a vir para o Grêmio é formar um time competitivo para ganhar a Libertadores daqui a um ano e meio. É um objetivo e é um sonho meu, pessoal. Lógico que teremos que conquistar um título de expressão ano que vem para poder jogar a Libertadores em 2013. Conto os segundos para ver a Geral e a avalanche descerem para comemorar — comentou [Kleber].

                                                                        - trecho da coletiva na Arena. (Zero Hora).

Foto: Isadora Neumann (Zero Hora)


Assim espero, Kleber! Tomara mesmo que honre o salário de R$ 500.000,00 reais e que ajude o Grêmio a ganhar títulos, a partir do ano que vem.

Seja bem-vindo, Gladiador!

O Gladiador chegou! E agora?

fonte: imortaltricolor-diego.blogspot.com

Kleber será apresentado pelo Grêmio hoje, às 17:30h, em um palco montado nas obras da Arena. Muita gente diz que isso evidencia o que a contratação do centroavante é de verdade: marketing de Paulo Odone. Não deixa de ser, mas isso não é ruim.


Primeiro: Kleber não chega ao Tricolor para só fazer propaganda. Ele tem um histórico recente de confusões do qual se desfazer, e penso que ser o principal nome do Grêmio em 2012 (é assim que ele está sendo tratado, mesmo com o interesse do clube em trazer Vagner Love) seja uma baita chance para sua "recuperação". Não se pode afirmar nada com certeza em se tratando de contratações, mas acho que ele não irá desperdiçar uma oportunidade dessas. Apesar de não concordar com o peso exagerado que estão colocando nos ombros do cara - notícias sobre cada passo do jogador em Porto Alegre, festa para recebê-lo, etc, como se Messi estivesse chegando ao Grêmio - acho bom que o clube tenha finalmente contratado alguém visado no mercado nacional.

                                                                 fonte: gremio.net

Segundo: as críticas ao fato de que a apresentação acontecerá nas obras da Arena, e não no Olímpico (local de acesso mais fácil, ao qual muito mais gremistas poderiam estar presentes) são exageradas. Acho errada a postura de nosso presidente, que coloca a construção do novo estádio acima da boa renovação do elenco, mas é preciso, sim, promover a Arena desde já. O Grêmio terá, em 2013, o mais moderno estádio da América Latina. Isso tem que ser explorado, pois mostra que o clube está crescendo. O que não pode mais acontecer é gastarmos um ano inteiro voltados a assuntos extra-campo, como este, e não prestarmos atenção ao desempenho do time nas competições que disputa. Já disse antes, e repito; de nada adiantará termos um excelente estádio, se for para jogar contra o Asa de Arapiraca (com todo respeito ao Asa).

Terceiro: Kleber tem que ser apenas a primeira contratação de peso. Não me refiro a nomes, mas a qualidade comprovada. Não nego que é bom saber que o Grêmio pode trazer gente disputada, mas às vezes, os melhores jogadores se revelam no Imortal. Foi assim com os brilhantes Paulo Nunes e Jardel, nos anos noventa. Rejeitados no Flamengo e no Vasco, respectivamente, os atacantes da "Era Scolari" fizeram do Grêmio o melhor ataque do Brasileirão de 1996, já tendo conquistado a Libertadores de 1995. Ou seja, imagem não vence jogo. Os dirigentes gremistas precisam, sim, ter nomes de peso no elenco, mas devem também tirar as bundas de suas cadeiras e rodar o país e até nossos vizinhos em busca de jovens que tenham muito talento. Não apenas raça, mas talento de verdade.

Que a chegada de Kleber seja o estopim de uma revolução no Grêmio.


Times ganham ‘forcinha’ indecente (por José Ilan)

Segue um texto escrito pelo jornalista do Globoesporte.com, José Ilan, em sua coluna Ilan House.



 "A duas rodadas do fim do campeonato, o STJD adia três julgamentos de réus já condenados.
São os casos de Abel Braga (Fluminense), Renato Abreu (Flamengo) e Emerson Sheik (Corinthians). Depois das sentenças inciais, os clubes entraram com recursos e continuaram usando os mesmos por várias rodadas.
Já estava de bom tamanho? Qual nada. É provável que só cumpram as
penas no ano que vem. Isso se não derem um jeito de fazê-lo durante as férias e o Natal, claro…
Seriam mantidas as condenações no segundo julgamento? Não sei. Poderiam ser aumentadas, diminuídas, até tornarem-se absolvições.
Mas obviamente os pedidos de adiamento – nos três casos – não se baseiam em motivos justos e consistentes. Trata-se apenas de um artifício torpe para não perder figuras importantes na hora da decisão. Alegar que a lei permite e há brechas jurídicas é ignorar sumariamente um mínimo de fair play e ética esportiva, outra vez jogados na lama.
E não, o caso do Vasco, que perdeu um mando de campo e acaba de conseguir efeito suspensivo, não é igual, pelo menos por enquanto. O clube usa o mesmo artifício que permitiu que os três nomes citados não tenham, até agora, cumprido as sentenças. Mas o Vasco (ainda) não teve julgamento adiado.
Ao acatar a mudança de data, o STJD além de ser condescendente com a manobra, prejudica a todos os outros envolvidos na disputa. Na prática, o Tribunal obstrui a justiça, em vez de fazê-la.
Torcedores que não conseguem enxergar dois palmos acima de clubismos e celebram a “esperteza”, já podem se envergonhar no espelho e provavelmente se orgulhar dos políticos que têm.
Futebol deveria ser jogo limpo e jogado só dentro de campo.
Pode parecer clichê, mas no Brasil tem outro nome:
Utopia."

                                                                        José Ilan escreve para o Globoesporte.com. desde 2008.

Bola de Cristal

Infelizmente, o que mais tem no Grêmio é odonista, o que quer dizer que ele deve ficar pelo menos por mais uma gestão. Com ele no Grêmio, dificilmente teremos um treinador bom de verdade, pois os bons treinadores (como Muricy Ramalho, Felipão, Ricardo Gomes) vivem às broncas com diretorias incompetentes. Os diretores do Palmeiras só mantêm Felipão porque não têm força (nem argumentos) para rebater as constantes reclamações do técnico. Muricy não aguentou ficar no Fluminense (e saiu do São Paulo) por não concordar com os rumos que o clube tomava. E me digam que técnico concordaria com a bagunça que o Grêmio se tornou nos últimos anos? Só alguém preocupado em garantir o salário. Um técnico que se preze quer algo mais; quer conquistar coisas para o clube. Quer vencer ou vencer. Esta garra eu só vi em duas pessoas nos últimos dez anos: Marcelo Rospide (2009) e Renato Gaúcho (só em 2010).

Celso Roth não é o pior técnico que poderíamos ter. Mas está longe de ser o ideal, ainda mais em um momento no qual precisamos de renovação total. Falo de caras como Marcelo Oliveira (Coritiba), Ricardo Gomes (Vasco), Jorginho (Portuguesa), Abel Braga (Fluminense), Caio Jr. (que fez um belo trabalho no Botafogo, e foi pateticamente demitido a três rodadas do fim). São caras que dão o sangue pelo time. Você vê, nas entrevistas deles após uma derrota, que ficam realmente tristes e envergonhados, e até putos da cara, quando isso acontece. Isso porque tomam para si a responsabilidade pelo desempenho do time em campo. Roth não faz isso. Quando perde (e acontece muito), faz sempre cara de “fazer o quê? Isso acontece, gente”. Entendem o que quero dizer? Falta brios, falta coragem, falta garra. E isso tudo falta não só a ele, mas ao Grêmio enquanto instituição.

Temos hoje uma direção perdida e covarde, que não sabe (ou não quer) mudar a situação. Quer apenas escrever seu nome na história como a gestão em que foi erguida a Arena. Tudo bem, é bom ter um estádio moderno, mas e o time? E a sala de troféus, que está lá, pegando poeira? E o torcedor, que não tem mais esperanças de ver seu time ser campeão em nenhum torneio?

Eu já estou me preparando para, mais uma vez, ver o Grêmio não ser campeão gaúcho, pagar mico no início do Brasileirão, mudar de técnico, rezar por um milagre na mudança de turno, tentar uma vaga na Libertadores e morrer na praia outra vez. Pois esta tem sido a escrita gremista na última década. Já não passou da hora de mudarmos isso?

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Chega logo, 2012...

                                               Foto: Mauro Vieira / Agência RBS

O que dizer de um time que perde em casa por 3 a 1? Tudo bem que o Grêmio já não disputa nada neste campeonato, e que mesmo derrotado - e com a inesperada vitória do Palmeiras sobre o Bahia - segue em 11o na tabela. Mas o triste espetáculo proporcionado pelo tricolor (com 't' minúsculo) neste sábado mostrou que não falta apenas habilidade ou raça ao time; falta também orgulho. Para os jogadores do atual elenco, tanto faz terminar a competição em nono ou em décimo-segundo. Eles não entendem que o torcedor precisa sair do estádio vibrando com a vitória de seu time, ainda que ela já não decida coisa alguma em termos de título, ou de disputa por uma vaga para um torneio importante. É orgulho de torcedor. E é este orgulho que faz o torcedor encher o estádio mesmo em jogos como Grêmio e Lajeadense. É este orgulho que faz um sócio pagar em dia sua mensalidade. É este orgulho que faz um gremista acreditar em milagres, como fez no ano passado, quando saímos do décimo-oitavo para o quarto lugar, em uma das mais incríveis reações do Brasileirão.

Mas para André Lima, Rafael Marques (que fez outra das suas, dando um pênalti de graça para o time do Ceará) e companhia, isso não importa. Sempre haverá quem se contente com um "fizemos o possível", após o jogo. Sempre haverá quem culpe só a direção, o treinador, o juiz. Estes podem ter sua parcela de responsabilidade pela má fase, mas quando um jogador decide que não sairá derrotado sem luta, ele consegue pelo menos alguns lances de resistência em campo. Mas nem isso tivemos no Grêmio, em 2011.

Estou com medo de não ver o Imortal (cada vez mais mortal) disputar sequer a Sulamericana em 2012. Se Palmeiras, Atlético-GO ou Atlético-MG vencerem as duas últimas partidas, e o Grêmio perder ambas, isso pode acontecer. Do jeito que vão as coisas, não seria nenhum absurdo imaginar tão patético cenário.

11
Grêmio............................
47
pontos
12
Palmeiras.........................
46
pontos
13
Atlético-GO....................
44
pontos
14
Atlético-MG....................
42
pontos
15
Bahia...............................
42


ACORDA, GRÊMIO!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

"É teste pra cardíaco, amigo!"



Eu acompanhava a partida entre Palmeiras e Vasco (nos canais pagos que eu assino não passou o jogo do Grêmio) para saber como estava a 35a rodada, especialmente como estava lá no Rio. Não muito empolgado, já que nossa única meta agora é não sair da zona de classificação para a Sulamericana, mas ainda assim atento aos resultados, enquanto trabalhava na mesa da sala. Fiquei surpreso ao ver que o jogo estava 2 a 2, e que o Grêmio havia saído na frente. Não esperava entrega dos jogadores, principalmente por discordar da escalação de Roth, que colocou em campo Lúcio e Gabriel, deixando Miralles no banco outra vez. E não é que os caras jogaram?

O Fluminense (ou melhor, Fred) fez o terceiro gol. O Grêmio empatou. Depois, virou, em questão de minutos. Mal deu tempo para respirar. Que resultado fantástico, pensei. Um time sem a menor responsabilidade de vencer, ganhando na casa do adversário, e com emoção! Talvez, este tenha sido o motivo: a falta de pressão. Mas aí o novo vice-artilheiro do Brasileirão fez o quarto gol carioca, e achei que mesmo o empate seria um grande resultado para nós.

Porém, não contava com a arbitragem de Francisco C. Nascimento (guarde este nome). O juiz não marcou a falta cometida por Leandro Euzébio, que invalidaria o quinto gol do Fluminense (de novo, Fred), e ainda explusou Brandão. E, após o terceiro gol carioca, abriu um sorriso e cumprimentou discretamente os jogadores do Fluminense. Estranho, não? Nossa noite emocionante ficou manchada, graças aos erros do árbitro. Mesmo assim, foi um jogo para corações fortes, que lembrou outro 5 x 4, o do Flameygo sobre o Santos. Ontem, é claro, não havia um Neymar em campo para arrancar aplausos até do adversário. Mas acho que os quatro gols de Fred merecem uma menção honrosa.

O Fluminense está, agora, firme no terceiro lugar, muito perto do Vasco, que ontem vacilou, empatando com o péssimo Palmeiras. O Timinho, infelizmente, venceu o Ceará, mesmo jogando pior, e abriu dois pontos para o Gigante da Colina. Resta saber como será Figueirense e Flameygo, hoje à noite, para definir quem dormirá na quarta colocação (torço muito pelo time de Floripa, que merece ir à Libertadores).

No mais, continuamos em 11o, quatro pontos à frente do Palmeiras e cinco à frente do Atlético-GO, que hoje enfrenta o Santos. Ou seja, dificilmente mudaremos de lugar até o fim do certame. O que é bom, para um time medíocre com uns poucos momentos de inspiração.