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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

15 anos do Bi-Nacional


Eu estava em Balneário Camboriú, no apartamento de minha avó. Tinha treze anos de idade e a sorte de já estar de férias. Assim, pude assistir à final do Brasileirão de 1996, na qual o Grêmio precisava derrotar a Portuguesa por 2 gols para levantar a taça pela segunda vez (ou terceira, se considerarmos o Super Campeonato de 1990). Nervoso que estava, não conseguia ficar parado em frente à tv. Assistia um pouco, ia para o quarto, para a cozinha, voltava à sala, ia para a sacada, assistia mais um pouco, roía as unhas, não me aguentava.




Vi o grande Paulo Nunes, usando a mítica camisa 7, marcar o primeiro gol aos 2 minutos de jogo. Era tudo o que o técnico Felipão queria, assim como nós, torcedores. Aos 46 minutos, César salvou o que seria o segundo gol. A essa altura, as unhas já haviam sido roídas várias vezes. No segundo tempo, a ansiedade nos atrapalhou, e a Portuguesa começou a ameaçar nos contra-ataques. Mas, aos 39 minutos, Aílton aproveitou a rebatida da defesa e chutou forte para dar o título ao Tricolor. Gritei "gol" tão alto que os vizinhos devem ter levado um susto.



Após o término da partida, olhei para fora e vi as luzes de Natal e de dentro dos prédios piscando, em comemoração à vitória do Grêmio. Um dia que deixou saudade, e que ficará para sempre em minha memória. 

Aílton: "Batam palmas para mim!"


                                                    

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