O jogo entre Atlético-GO e Grêmio, válido pela 18a rodada, não foi exibido em Curitiba - o que me impediu de, em um acesso de desespero, tentar assistir a algum lance da partida. Vi apenas os "melhores" momentos, que se resumem a uns dois chutes a gol por parte de Miralles, chutes que mais pareciam passes para o goleiro do Dragão, tal a força empregada (incluída a força de vontade, inexistente). No mais, o mesmo espetáculo deprimente de sempre: um time horrível, usando sem merecimento a bela camisa tricolor, fazendo sua torcida passar vergonha.
O capitão Fábio Rochemback, após a nova derrota (foi só um a zero, e graças à expulsão de Rafael "João Sorrisão" Marques), disse em tom de desabafo que o elenco gremista não faz sua parte, que não põe em prática o que é dito no vestiário, que falta comprometimento da equipe. Tudo isso é verdade, e é bom saber que ao menos um deles enxerga isso. Outro que criticou a postura do time foi Douglas. O problema foi o que ele disse para iniciar sua fala. Sabe aquela história de "tentamos de tudo, nos esforçamos, e nada muda"? O que equivale a dizer que a culpa é do destino, que não gosta do Grêmio e impede as boas atuações.
Se realmente houvesse esforço por parte dos jogadores (e visão do treinador), veríamos no mínimo um bom jogo. Mesmo que ficasse no empate, ou mesmo que perdêssemos, seria por qualidade do adversário, e não por falta de qualidade do Grêmio. E não é de hoje que assistir aos jogos do Tricolor é um teste de paciência.
O próximo confronto será contra o Inter, no Olímpico. Adilson e (graças a Deus!) Rafael Marques não jogarão - um recebeu o terceiro amarelo, e o outro foi expulso por uma falta contra o Atlético, em uma demonstração de rigor exagerado do árbitro. Mas, só de saber que Roth não poderá fazer a besteira de colocá-lo em campo, fico aliviado. Que vamos passar sufoco no próximo domingo, isso é certo. Mas sem essa naba em nosso já falho sistema defensivo, acho que o desastre não será tão grande.

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